Quando vieram levar embora nossa mesa de jantar e todas as oito cadeiras da casa, olhei para o espaço vazio na sala, para o rostinho atônito dos meus filhos, e lhes disse, empolgada: "Êeeeee! Um mês de piquenique!!!"
Eles acharam ótimo. Mas logo decidiram que era mais fácil comer na mesinha verde-limão, onde os dois, assim, um de frente para o outro, sentados numa mobília que lhes respeita a proporção, com louça, talheres, guardanapo de pano, pareciam clientes de um mini-restaurante. Morri de fofura.
"Vem fazer companhia pra gente, mamãe!", pediu Laura. E lá fui eu sentar no chão em frente a eles, com meu prato raso, garfo e faca, e o Gnocchi curioso passando com o rabo peludo balançando no meu prato e querendo lamber meu rosto, como ele sempre tenta toda vez que um ser humano resolve dividir o chão com ele.
Rapidamente percebi que isso não daria certo. Então veio um novo anúncio: "Ó, galera, a partir de hoje a gente só come em tigela.
One bowl dinners. Ok?" Assim, só um garfo resolve a vida e dá pra comer até em pé, sem correr o risco do cachorro pisar bem no meio do seu prato enquanto você tenta cortar seus legumes.
Exemplo disso foi o
Kedgeree do Jamie Oliver, que eu sempre faço para aproveitar sobras de peixe grelhado, frito, empanado, assado, o que for. Fica uma delícia e transforma dois filés de peixe ressecados de geladeira em uma refeição deliciosa para quatro pessoas novamente. Recomendo.
Uns dias depois, meu filho voltou de um passeio da escola à feira do bairro com uma enorme melancia, feliz da vida, e quando ele me pediu suco de melancia, eu disse sim automaticamente, até me dar conta de que não tinha mais liquidificador. Ou mixer. Ou processador. Ou batedeira.
Era já noite escura e não havia nada para o lanche da escola no dia seguinte. Pensei em fazer de novo aquele pound cake de louro e laranja, mas lembrei que tinha uma forma só e não era de bolo inglês. Pensei em outras receitas, mas também lembrei que não tinha nada mais para fazer o bolo além de uma tigela e uma colher de pau. Então puxei da memória o bolo de iogurte de sempre, e, tendo já preparado um dele na semana anterior na versão chocolate (substituindo 1/2 xic. de farinha por cacau em pó, omitindo a casca de laranja e acrescentando uma barra de 100g de chocolate ao leite picado), fiz num piscar de olhos mais uma versão, desta vez com baunilha e extrato de amêndoas. Eu e minha tigela e minha colher. Até pensei... o próximo vou transformar em bolo mármore para terminar de usar o restinho do cacau em pó.
Porque agora tem disso: preciso usar a despensa toda. Mas não é mais como das outras vezes, em que eu precisava esvaziar a geladeira, fazer meu Angel Food Cake com todas as claras congeladas, mas colocar minhas farinhas e temperos numa caixa e levar de carro até a casa nova. Eu abro a gaveta de temperos e sei que aquelas sementes de mostarda não têm a menor chance: eu não vou conseguir usá-las em um mês. E não posso fazer mostarda com elas, pois não há tempo de maturar o condimento ou consumi-lo. É estranho jogar fora as aparas de frutas e legumes ao invés de congelá-las para geleias e caldos. Meu freezer está vazio. Isso nunca aconteceu.
Mais estranho é entrar em casa e se sentir estapeada pela sensação de caos. Há livros empilhados, caixas com itens de cozinha para serem vendidos, mangás separados em fardos, brinquedos para serem doados, os poucos móveis que restam estão fora de lugar, e não há meios de trazer uma noção de ordem a tudo aquilo.
Conforme vou vendendo as coisas e levando ao correio, o vazio vai trazendo paz. O espaço vazio, que normalmente traz inquietude quando nos mudamos para um lugar novo, o espaço vazio que não vemos a hora de ocupar com coisas para apaziguar aquela palpitação no peito, esse espaço vazio me traz calma. Mostra que as coisas estão caminhando. Percebo como hoje gosto mais de espaço do que de móveis. Como quero ter tão menos do que eu tinha no meu próximo lar.
Mas uma coisa é ter poucas coisas que servem a você. Outra é você se ver sem aquelas coisas que não parecem importantes mas faziam parte da sua rotina invisível, aquela parte do seu dia que você faz automaticamente, sem pensar, como prometer suco de melancia para o seu filho. E daí que você entra em casa e pela oitava vez se vê zonza, segurando sua bolsa na ponta dos dedos, se movendo pela sala como uma galinha sem cabeça, confusa, simplesmente porque NÃO TEM ONDE DEIXAR SUA BOLSA. o_O
Isso é ridículo.
Mas eu me pego atordoada pela rotina invisível quebrada, e de repente parece que você tem que voltar a prestar atenção a tudo o que faz novamente. Toda vez que entra em casa tem que procurar um novo espaço vazio para depositar sua bolsa.
Dã.
As crianças às vezes surtam. "Mamãaaaaae! Você NÃO PODE vender as forminhas de picolé!!!" Aí vai mamãe explicar que a gente está vendendo tudo o que não cabe na mala, e que vai usar esse dinheiro para comprar novamente aquilo de que realmente precisamos.
Aí eles apanham um saco e brincam de escolher o que vão levar e o que vão vender. "Mamãe, eu não vou levar meu carrinho de boneca. Ele é muito grande. Eu vou dar para uma menina que não tem. Uma menina da França. Porque as meninas na França não têm carrinho de boneca."
Não, eu
NÃO VOU para a França. Sabe-se lá porque diabos ela encasquetou com a França ou com esse problema grave de ausência de carrinhos de boneca que aparentemente acontece por lá. o_O
De qualquer forma, as crianças estão empolgadas. Mas a ansiedade e a insegurança gerada por toda essa movimentação em casa as faz mais agitadas, mais cansadas, um pouco mais briguentas. Há toda uma dose extra de paciência que preciso resgatar dentro de mim para lidar com os dois nesse momento.
Passo meus dias tirando coisas de dentro dos móveis, limpando, embalando, levando ao correio, recebendo gente que leva embora meus armários. Aquele vazio na casa se torna intermitente, pois o caos se instaura a cada armário que vai embora, deixando seu conteúdo no chão da sala, e então esse conteúdo é separado, limpo, embalado, enviado a outras pessoas.
Allex sugere que usemos o método
Lean 5S para lidar com a bagunça. Eu fico fula, dizendo que é o que tento fazer na nossa casa há quase dez anos e ninguém deixa. o_O Mas vamos lá. Há muito o que fazer na casa ainda antes de entregá-la ao proprietário. Fiz então o canto do UT - A Fronteira Final (lembra do UT?), e o canto do Vai Na Mala, em polos opostos da sala. Porque isso de ficar separando as coisas que ficam em cada cômodo não estava dando uma noção exata do que teríamos de levar. Já veio o primeiro susto: é muita coisa. Quando a gente brinca de ilha deserta, se convence de que consegue levar só dois livros com você. Quando tira tudo da estante o bicho pega: muitos dos livros são edições que você não acha mais, ou traduções que você gosta muito.
Quando criança, meus pais tinham O Tesouro da Juventude, uma enciclopédia que eu adorava, que continha uma tradução do monólogo de Hamlet feita por Machado de Assis que eu sabia de cor, e versões originais dos contos de fada, com direito a toda a violência e lições de moral típicas das histórias antigas - a Cinderella do Tesouro da Juventude botava Game of Thrones no chinelo, com olhos furados por pássaros e calcanhares serrados fora. Até hoje me dá uma tristeza por terem mandado embora aqueles livros. Nunca mais achei essas histórias ou aquela linda tradução de Hamlet em lugar nenhum. Hoje sei bem quais livros são substituíveis, recompráveis, e quais devem ser mantidos com você.
Convenço-me então de que aquela pilha enorme é apenas uma pré-seleção. Ou que talvez eu precise sim que meus pais levem uma caixa de livros para mim quando forem visitar. >_<
Aviso as crianças que quando o sofá for embora, vamos usar o banco do jardim para ver TV na sala. Tempos estranhos. Compram minha cama. Resta apenas meu colchão.
Gnocchi já está super adaptado à gaiola. Logo no primeiro dia se enfiou lá dentro e dormiu a noite toda, o que nos deixou muito mais tranquilos. Ele adorou seu novo cantinho e acho que fará bem a viagem.
Estou imensamente feliz por estar vendendo todas as minhas obras. Restam muito poucas, e acho que vou conseguir viajar apenas com meus sketchbooks e meus desenhos de infância, para começar toda uma nova fase de pintura por lá.
Neste fim de semana, entrego minhas panelas WMF a quem as comprou, com dor no coração. São panelas maravilhosas. Mas não faz o menor sentido levá-las comigo. Eu sei que com meus panelões vermelho e verde e com as outras duas frigideiras que ficam pelo menos esse mês aqui em casa, consigo cozinhar tudo. Mas é estranho não usar a panela de vapor ou a leiteira. Novamente, uma quebra da sua rotina invisível.
As refeições têm sido extremamente simples. Usando o que tem na despensa ao máximo, e com apenas uma bancadinha para trabalhar. Logo vêm gente pegar minha estante da despensa, e então esse espaço diminuirá ainda mais. Uma grande cozinha vazia sem ter onde apoiar a tigela do bolo. Prometi às crianças que vamos comer pastel na feira toda quinta e domingo até o dia da viagem. Deu-me uma súbita vontade de queijo minas, requeijão e farofa. Farofa de verdade, feita com farinha de mandioca, cebola, uma tonelada de manteiga... não essas farofas compradas prontas, com gosto de serragem e sal. Vai entender como funciona a cabeça da gente. Água de coco e caldo de cana. Só penso nisso. E tenho planos para uma comida mais relaxada e divertida nesse mês de julho.
Estou ansiosa para o fim das aulas, daqui a alguns dias. Para eliminar pelo menos essa correria de manhã e poder tomar café da manhã com calma com as crianças. Novamente inventar mais um pouco, pois esse semestre, com Thomas no primeiro ano, entrando meia hora mais cedo na escola, quebrou completamente esse nosso hábito do café variado.
Para inspirar vocês nos cafés da manhã das férias, deixo aqui um apanhado das ideias de café da manhã do meu finado Facebook, que ainda estão com os textos originais dos posts. Única coisa que guardei daquela época. Um monte de panquecas e mingaus para besuntar de Maple Syrup.
Vamos ver se por aqui conseguimos fazer um repeteco disso tudo. O objetivo é acabar com o garrafão de Maple que Allex trouxe de viagem. Ele ri da minha cara quando sirvo o xarope sobre as panquecas das crianças, dizendo que ando muito perdulária agora que sei que vou poder comprar disso mais barato depois da mudança. Aliás, por incrível que pareça, Maple Syrup barato e a perspectiva de panquecas e waffles todas as manhãs tem sido o grande
selling point da mudança para as crianças. ^_^
E vamos nessa. Respira fundo. Faltam pouco mais de trinta dias. E dia 4 de agosto vamos de casa até o aeroporto ouvindo essa música:
https://www.youtube.com/watch?v=CiCselxgw8s
Para bom entendedor, meia música basta. Quem adivinhar para onde vamos ganha um pirulito de nabo. ;)
OBRIGADA A TODOS pela força, pelo carinho, pelos emails de incentivo, pelas histórias, por nos ajudar nessa transição com cada comprinha de nossas coisas e minhas obras. Fiquei realmente emocionada com a reação de todos vocês. Num mundo que anda tão frio e capenga em termos de empatia, vocês me surpreenderam positivamente e encheram meus olhos de lágrimas.
VOCÊS SÃO SENSACIONAIS!!!
Agora, de volta à nossa programação normal... ;)
Panqueca básica de iogurte
Sexta-feira de
panquecas de iogurte. 1 de tudo: 1xic de farinha, 1 colh(sopa) rasinha
de fermento, 1 colh (sopa) rasa de açúcar, 1 pitada de sal, 1 xic de
iogurte, 1 ovo, 1 colh. (Sopa) manteiga.
Panquecas de banana e quinoa
Usando
bananas que estavam na geladeira e me esperaram ir e vir de Trinidad.
Dá pra imaginar o estado das pobrezinhas. A parte seca das panquecas
leva 3/4xic de farinha de trigo, 1/4xic de farinha de quinua, 1 colh
(Sopa) de fermento, 1 pitada de canela e 1 pitada de sal. Parte liquida,
1 ovo, 3/4xic de leite e 1colh (sopa) de manteiga, derretida. Misture
secos com molhados e junte 2 bananas bem amassadas, de preferencia já de
casca bem marrom. As bananas nesse estado não estão estragadas. Apenas
difíceis de comer. ;) Mas
elas assim já começando a escurecer por dentro dão às panquecas um
sabor caramelado delicioso, que combina bem com os tons terrosos da
quinua.
Panquecas de trigo sarraceno
Quando
você já não lembra mais se já publicou uma receita ou não... De
qualquer forma, essa panqueca de trigo sarraceno vale um repeteco. :) Numa tigela,
1/2xic de farinha branca, 1/2xic de farinha de sarraceno, 3/4 colh
(sopa) fermento, 1/4 colh (Cha) de bicarbonato, 1 pitada de sal. Em
outra, 1 ovo, 1 xic de iogurte natural, 1 colh (sopa) de óleo vegetal e
outra de melado. Só misturar tudo e dourar em um fio de óleo em porções
de 1/4xic.
Panquecas de sarraceno e pera
Panqueca de
sarraceno e pera, adaptado do livro lindo da Kim boyce, good to the
grain. Uma pera ralada, com seus sucos, um ovo, uma colher de manteiga
derretida, 1/4 xic de farinha integral, 1/4 xic de farinha comum, 1/2
xic de farinha de sarraceno, 1 colh sopa rasa de fermento, 2 de açúcar e
uma pitada de sal. Leite, começo com meia xícara e acrescento mais
conforme a suculência da pera. Delícia absoluta.
German Puff Pancake
Fim
de semana teve café da manha diferente: German puff pancake. Basta
derreter 3 colh(sopa) de manteiga numa frigideira de 23cm, juntar 1 maçã
grande em fatias finas, polvilhada com 1 colh (sopa) de açúcar mascavo,
1 colh (cha) de canela e um pouco de noz moscada. Cozinhe por dois
minutos. Em uma tigela, bata 3 ovos, 3/4 xic de leite e 3/4 xic de
farinha. Despeje sobre as maçãs e leve ao forno preaquecido a 190oC por
15-20 minutos, ate que esteja inflado e dourado nas laterais. Aí é só
espremer umlimaozinho por cima, polvilhar açúcar e mandar ver.
Delicioso. De um livro ótimo, mas comum titulo ridículo: yummy mummy.
Waffles com chocolate
Crêpes doces
Outra opção delicia
para o café da manhã, principalmente no fim de semana, quando se tem
mais tempo. Você prepara a massa dos crepes na noite anterior, deixa ela
descansando na geladeira durante a noite, e cozinha de manhã. Só
misturar 1 1/2xic de farinha, 1 pitada de açúcar e de sal, 2 ovos e
cerca de 2 1/4 xic de leite, misturando ate ficar homogêneo e com
consistência de creme de leite fresco, sem bater demais, para os crepes
não ficarem borrachudos. Deixe descansar durante a noite na geladeira
(isso hidrata e relaxa a farinha e melhora o resultado dos crepes) e no
dia seguinte junte mais umas colheradas de leite, se a mistura tiver
engrossado muito. Esquente um pouquinho de manteiga numa frigideira de
23cm e cozinhe porções de cerca de 1/3xic de massa, dos dois lados.
Recheie como quiser. Eu comi com ricotta e mel. Marido e crianças
preferiram apenas uma espremidinha de limão e açúcar de confeiteiro
polvilhado por cima. Do lindo livro da Rachel Khoo, The Little Paris
Kitchen.
Crepioca
É só misturar 1 ovo, 2 colheres de goma para tapioca, 2 colheres de ricotta ou cottage e uma pitada de sal. Levar à frigideira quente com um pouco de manteiga, coberta com tampa até que firme o bastante para virar com espátula e dourar do outro lado. Receita do meu treinador de Kettlebell, e eu sei que isso virou a comida fit da moda por um bom tempo, mas é uma delícia: parece um pão de queijo de frigideira. :D
Mingau de aveia básico
Eu
não canso de postar mingau por aqui, pois é uma das minhas coisas
favoritas no mundo. Meus filhos comeram mingau de tudo que é jeito na
época em que estavam desmamando, e continuam gostando. Assim, aveia
cozida em água com bananas, uvas passas, linhaça, papoula, sal e canela,
e depois coberta de mais banana, um naco de manteiga, um nada de leite
frio e adoçada com mel, é clássico dos clássicos aqui em casa.
Mingau de trigo sarraceno
Trigo sarraceno
cozido em água por uns 10 minutos, junto com frutas secas picadas (no
meu caso, Cranberries e damascos orgânicos, marronzinhos e com gosto de
caramelo), canela em pau, extrato de baunilha, uma pitada de sal, um
nadinha de semente de cardamomo e uma ralada de gengibre fresco. No
potinho, acompanhado de um pouco de leite, melado de cana e figos
frescos. Do livro Vegetarian Everyday, lá do blog Green Kitchen Stories.
Bom dia.
Mingau de sarraceno, coco e chocolate
Mingau de sarraceno
de novo. Desta vez batido com linhaça, cozido em leite de coco, água e
açúcar baunilha do, e servido com nozes picadas, iogurte e gotas de
chocolate.
Mingau de feijão azuki
Estranho comer
feijão no café da manhã. Mas gostoso. Pra quem gosta de mingau que
parece apenas naturalmente doce. Fãs de Sucrilhos, olhem para o lado.
Cozinhe 90g de feijão azuki em 6xic de água até ficar macio, bata no
liquidificador deixando um pouco pedaçudo, misture 1/4xic de açúcar,
1/4xic de farinha de arroz glutinoso e cozinhe até engrossar. Coma com
passas e nozes picadas. Essa quantidade serviu um adulto e duas crianças
curiosas. A receita original estava no Serious Eats:http://www.seriouseats.com/recipes/2010/01/seriously-asian-korean-red-bean-porridge.html
Mingau de aveia com marmelos
Iogurte com sarraceno e figos dourados
Figos dourados em quase nada de manteiga, iogurte caseiro, nozes picadas, trigo sarraceno e mel. Bom dia. :)
Iogurte com geleia de nectarina
Simples:
um pouco de iogurte caseiro, uma colher de geleia de nectarina,
gengibre e cardamomo. 900g nectarinas, descascadas e sem caroço, 3/4 xic
açúcar orgânico, suco de um limão, 1 colh sopa gengibre fresco ralado, 4
bagas de cardamomo moídas no pilão. Cozinhar tudo ate dar o ponto quase
como uma goiabada cremosa.
Iogurte, frutas e trigo sarraceno cru
Parece esquisito, mas o trigo sarraceno cru assim sobre frutas, iogurte e mel fica uma delícia, crocante como granola.
Suco de pepino, maçã e hortelã
Suco
de pepino, maçã e hortelã, de um livro da Heloísa Bacelar que eu adoro,
mas que seria ainda melhor com um índice remissivo. Suquinho acompanhou
o iogurte com granola das crianças e foi para o lanche da escola. Me
sentindo muito virtuosa hoje.
Tartine de Abacate e Grapefruit
Pão caseiro tostado, fatias de abacate, segmentos de grapefruit, sal e azeite. Estranho mas bom. O abacate cremoso e gorduroso contrasta com o amargor refrescante do grapefruit. Delícia.
Tartine de morango e iogurte
Pão caseiro tostado, uma colherada de iogurte, morangos fatiados, menta fresca e um polvilhar de açúcar baunilhado. PERFEITO.
Granola
Às
vezes gosto de tomar café da manhã mais tarde, com criança na escola e
cachorro passeado. Fui dormir ontem à noite contente em saber que tinha
iogurte e granola caseiros pro dia seguinte. Uso sempre uma receita da
revista do Jamie Oliver. Misturo 2 colh (sopa) de algum óleo vegetal, 6
colh (sopa) mel, 300g de aveia laminada, e um punhado de quaisquer
sementes e castanhas que houver em casa. Espalho numa assadeira e levo
ao forno a 180oC por 15 minutos. Junto um punhado de frutas secas e asso
por mais 10 minutos. Deixo esfriar e guardo num pote fechado. O da foto
tem uvas passas, goji berries (também caí nesse conto), castanha de
caju, linhaça e sementes de girassol e melão.
(Post republicado. Fui editar o outro e acabei excluindo sem querer. :P)