quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Spätzle de alcachofra para bebê comilão e família

Na esperança de que o bebê fofo distraia o povo da foto horrível de comida.
Um dia a frescura passa. Aí ela volta. Mas parece de fato ter passado. Aquela criança que catava salsinha do prato e jogava na mesa, com cara de nojo, tentando desvencilhar das pontinhas dos dedos os pedacinhos verdes, não existe mais. O Matador de Dragões agora experimenta. Pode não gostar. Pode não comer tudo. Mas fica curioso. Quer saber que gosto tem. Quase não preciso oferecer. É ver a mãe, o pai e a irmã comendo e, devagarinho, lá vai ele experimentar. Enchi-me de orgulho e alívio ao vê-lo matando uma pratada de salada de farro com tomate e pimentão-verde, e fritatta cheinha de couve, um pote inteiro de pepinos e cenouras, soba com gergelim, e até fundo de alcachofra, essa coisa cinza com cara de nada mas que é uma delícia. Quando se fala de criança enjoada para comer, agora fico quieta, porque o pequeno parece ter tomado jeito, movido talvez pelo ciúme da irmã, apesar de esse mesmo ciúme às vezes provocar birras à mesa.

Daí que eu preparara alcachofras, e sempre que limpo as danadas morro de dó de jogar todas aquelas folhas fora. E esse livrinho que eu adorei, de uma italiana louca com a coisa toda do desperdício de comida (e que tem um blog em inglês e um em italiano, que é mais atualizado), tinha justamente a solução – não uma solução simplesinha, convenhamos, mas uma que eu estava disposta a bancar: bastava apanhar as folhas e os talos das alcachofras e cozinhar por uns 40 minutos, até amaciarem um pouco e então passar aos pouquinhos pelo passa-verdura, para espremer a polpa para fora e separar das partes fibrosas [essa, por acaso, é a parte "não-simplesinha", porque haja braço para virar a manivela do passa-verdura...]. Fiz isso e consegui de aparas de 3 alcachofras um purê cinzento mas saboroso, equivalente a mais uns 3 fundos de alcachofra extras amassados. Havia ainda instruções para colocar as fibras no forno muito baixo (60ºC) por várias horas até secarem bem e então moer no processador para obter uma farinha de alcachofra, pela qual muito me interessei. Mas meu forno não mantém temperaturas tão baixas, e eu sabia que ia esturricar as fibras e gastar gás à toa. As fibras foram para o minhocário, alimentar minhocas felizes, para depois virarem adubo feliz para plantinhas felizes.

Congelei meu purezinho com intenção de usar num molho de macarrão, mas ele acabou virando receita do mesmo livro: Spätzle de alcachofra com sálvia. O livro (traduzido para o português) falava de usar uma "nhoqueira", mas eu sabia que ele se referia mesmo àquele utensílio engraçado de se fazer essa massinha alemã, e que já vi ser vendido no Brasil como se fosse um ralador (!!!). Não é um ralador. Eu tinha menos purê do que a receita pedia, e minha massa ficou muito espessa, e tive de acrescentar um nadinha de água só para dar o ponto.

Ficou uma delícia, sucesso com o pequeno guerreiro ítalo-germânico, pequena justiceira ítalo-germânica e com o marido... germânico. O fato de ter polvilhado com parmesão por cima foi o toque italiano, mas segundo os três germânicos da casa, tudo fica bom com parmesão por cima. ;)

Spätzle andou aparecendo bastante por aqui nos últimos meses, sempre na versão com espinafre na massa, rendendo bolotinhas muito verdes que eram sempre devoradas pelo meu filho numa época em que nem salsinha ele comia. Era o jeito de enfiar alguma folha verde em sua dieta. Toda vez que preparava, fotografava para publicar aqui, mas esse Spätzle de maquininha nunca fica bem na foto. Além de poder meter na massa verduras e legumes, ele ainda supre a necessidade de independência da pequena-gigante-Madame-Bochechas. Ela quer comer tudo sozinha, e as bolotinhas douradas na manteiga são perfeitas para seus dedinhos desajeitados.

Aliás, no post anterior me perguntaram sobre a alimentação da pequena, e a resposta ficou tão longa que achei mais fácil colocá-la aqui. Laura ficou pouco mais de um mês naquele esquema de papinhas mais simples, para apresentar os sabores diferentes do leite materno a um bebê que ainda mama. Mas logo que metade de suas refeições eram feitas conosco, comecei a preparar nosso jantar pensando nos elementos que eu queria em sua papinha. Comemos muito minestrone nesse inverno, com legumes, feijões, grãos, caldo caseiro, ervas, couves e queijo. Risotto também. Qualquer prato único onde eu pudesse colocar vários elementos e que ficasse bem transformado em papinha. E ela sempre comia o que nós comíamos. Ou o contrário.

Assim que seu primeiro dente nasceu, percebi que ela começava a fazer um movimentozinho de camelo com a mandíbula, tentando mastigar com as gengivas, levando a língua de um lado ao outro da boca. A partir desse dia parei de amassar sua comida e comecei a testar as texturas. Ela conseguia comer fritatta de legumes, ela deixava nacos de parmesão derreterem na boca, ela comia frutas moles em pedaços, e eventualmente aprendeu, como o irmão, a comer uma banana inteira sozinha. Ela come spaghetti que nem adulto [um adulto sem talheres e sem educação, que eventualmente acha graça em chacoalhar os fios de spaghetti no ar como uma cheerleader italiana louca e jogá-los no chão].

Tenho quase certeza de que ela descobriu Deus no dia em que comeu pão pela primeira vez, pois pãozinho em suas mãos (qualquer tipo) é felicidade instantânea, com direito a gritinhos agudos que sempre me lembram gatos brigando.  E come qualquer pão, até italiano, deixando a casquinha dura derreter na boca. Ela come soba com gergelim, acelga gratinada, queijo roquefort, salada de tomates, ovo frito e pizza feita em casa.

Ela tem 10 meses e já faz uns dois que eu simplesmente dou a ela um prato exatamente igual ao nosso (quase sempre com uma porção maior que a do irmão, cujo apetite diminuiu muito depois dos 2 anos, ainda que sempre haja espaço para sobremesa, o safado). Ainda bem, pois ela fica visivelmente brava quando estamos comendo algo diferente.

O que ela pode cortar ou amassar com as gengivas, dou em pedaços maiores. O que pode engasgá-la, corto em pedacinhos bem pequenos, principalmente folhas cozidas. Mas de vez em quando deixo que engasgue um pouquinho, e aprenda a não ser tão esganada. Ou que aprenda a desengasgar sozinha. Parece horrível, mas funciona. E eu nunca deixo ela sozinha comendo qualquer coisa que possa engasgá-la.

Nunca forcei meus filhos a comer feito adultos. Apenas fui observando e testando, observando e testando. Seguindo o ritmo deles. Isso foi ótimo, pois quão fácil é pensar num jantar único para dois adultos, uma criança e um bebê? Também nunca achei que fazia muito sentido ficar dando purê de berinjela sem tempero. Que ser humano come berinjela sem tempero? Se você sempre faz berinjela com missô na sua casa, quanto antes seu filho aprender a comer berinjela com missô, melhor.

Isso me facilitou muito com o Thomas, pois notei que, na fase mais chatinha dele, o que ele recusava não eram os sabores, mas a aparência da comida. Daí comer o Spätzle verde de espinafre mas não as folhas de espinafre, por exemplo.

Eventualmente Laura chegará na fase do não quero, não gosto. Mas agora estou mais escolada e já sei que vai rolar muito Späztle nesse época também. Ninguém reclama, pois é sempre uma delícia. Com ou sem alcachofra.

SPÄTZLE DE FOLHAS DE ALCACHOFRA
(do ótimo Cozinhando sem Desperdício, de Lisa Casali)
Rendimento: 3-4 porções pequenas

Ingredientes:
  • Folhas externas e talos de 4 alcachofras
  • 200g farinha de trigo
  • 2 ovos grandes
  • sal e noz-moscada a gosto
  • 100g manteiga
  • algumas folhas de sálvia
  • queijo parmesão ralado na hora, para polvilhar
  • pimenta-do-reino moída na hora

Preparo:
  1. Ferva as folhas e os talos das alcachofras em pouca água, na panela de pressão, por 20 minutos, contados a partir do momento em que a panela começar a chiar, ou em panela comum por 40 minutos. Escorra, e passe aos poucos por um passa-verdura, obtendo um purê (cerca de 1/2 xícara). 
  2. Coloque o purê numa tigela e adicione a farinha, os ovos, sal e noz moscada, e misture vigorosamente com uma espátula até obter uma mistura homogênea, com textura de massa de panqueca americana. Se ficar líquida demais, junte um pouquinho de farinha extra. Se ficar muito espessa, difícil de mexer, junte umas colheradinhas de água. 
  3. Ferva bastante água numa panela grande e cozinhe o spätzle com a ajuda da maquininha ou à mão, despejando um pouquinho de massa numa tábua e cortando fiozinhos com a faca, direto para dentro da panela
  4. Em uma frigideira grande, que comporte todo o Spätzle depois, derreta a manteiga com a sálvia. Conforme o Spätzle for ficando pronto, vá retirado uma escumadeira e jogando na frigideira, para que doure. 
  5. Distribua nos pratos e sirva com o parmesão e a pimenta por cima. 

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Soufflé de queijo para um dia qualquer (desde que tenham ovos)

Vamos começar usando a imaginação: pense num soufflé de queijo, clássico, douradinho, leve, uniformemente inflado, capa de revista. Foi isso que imaginei quando decidi preparar soufflé de queijo para o jantar. O resultado, no entanto, foi inesperado. [Inesperado? Mesmo? Sejamos sinceros: eu tinha certeza de que não sairia com cara de capa de revista.] Meu soufflé é o soufflé do homem-elefante: desproporcionalmente inflado, o danado vazou no forno por algum motivo e espalhou-se pelas laterais da tigela como um cogumelo nuclear. Bizarrice pura. Mas inacreditavelmente leve e gostoso, mesmo assim, e o Gnocchi adorou comer os pedaços que queimaram no chão do forno.

Então, vamos lá. Imagine um soufflé de revista, já que qualquer coisa que você imagine será melhor do que o objeto de minha fotografia. E, afinal, soufflés perfeitos são todos iguais e todo mundo já os viu. Agora imagine a textura macia, aerada, cremosa, com gostinho de ovos e queijo, dissolvendo na língua. Ok, estamos chegando em algum lugar agora.

A receita apanhei de um livro que adoro: I Know How To Cook, o "Dona Benta", o "Joy of Cooking" das mulheres francesas de várias gerações. Qualquer livro que me diga que escargot e soufflé é culinária caseira me deixa enfeitiçada. Mas por que não seria, afinal? Uma vez passado o terror das claras em neve que todo cozinheiro principiante tem, você se dá conta de que soufflé é na verdade um prato muito simples: molho béchamel grosso acrescido de gemas e claras em neve. E queijo, nesse caso. Mas poderia ser espinafre. Ou cenoura. Ou batata-doce. Ou o que quiser.

E lá vou eu adicionar mais um prato cheio de ovos ao meu repertório, só para tornar esse ingrediente ainda mais indispensável na minha cozinha do que já é. E noutro dia mesmo fiquei matutando, pois fizera essa lista uma vez, há muitos anos: as dez coisas sem as quais não sei o que fazer na cozinha.
E pensei se muita coisa havia mudado...


  1. Creme de leite fresco: vira doce, vira salgado, vira queijo, substitui molho branco, vira sour cream, crème fraîche, mascarpone, engrossa iogurte; não sei cozinhar sem um litro de creme na geladeira.
  2. Farinha de trigo: alguma, qualquer uma, branca ou integral. Passo até sem macarrão em casa, porque se tiver a dupla ovo e farinha, você faz macarrão, spätzle, massa de torta, panqueca, bolo, biscoito, qualquer coisa remotamente comestível. Ando buscando algum lugar que me venda farinha branca orgânica em sacas de 5 ou 10kg a um preço mais em conta, porque o que eu uso de farinha todo mês é um absurdo.
  3. Parmesão. Quem me dera fosse Parmigiano-Reggiano ou mesmo Grana Padano. Não dá pra ir à zona cerealista o tempo todo e não dá para comprar essas maravilhas no supermercado daqui. Então ando buscando alternativas de bom custo-benefício, nacionais ou importadas, pois eis outro item que vai de quilo aqui em casa, inclusive a casca, que, quando não está encerada (com aquela capa colorida ou qualquer película que você consiga descascar), congelo para colocar em sopas para dar sabor e corpo. Pode não ter nenhum outro tipo de queijo em casa o mês todo (raridade), mas parmesão, quando acaba, é um deus-nos-acuda.
  4. Manteiga sem sal: vai na torta, no pão, no bolo, no biscoito, e se pudesse comprar em blocos de 1 ou 2 quilos, como fazia quando morava em São Paulo, compraria. Fico louca com a quantidade de papelzinho metalizado não-reciclável que embala os parcos 200g de manteiga, então pelo menos ando dando uma de Nigella e guardando os papéis na geladeira para untar formas antes que vão irremediavelmente para o lixo comum. [Aliás, fiquem espertos na hora de comprar manteiga e leiam os ingredientes, que devem ser apenas "creme de leite" ou no máximo "creme de leite" e algum texto como "cultura láctea", o que quer dizer que o leite foi fermentado em algum momento, o que dá um sabor diferente (e gostoso) à manteiga. Mas há marcas famosinhas que andam metendo corantes na manteiga para deixá-la mais amarela, o que só me faz pensar que tipo de porcaria fizeram no produto para precisarem enganar o consumidor dessa forma. Pesquisando, descobri que a Pat Feldman já escreveu muito bem sobre isso aqui.]
  5. Ervas frescas. Começou quando conheci Jamie Oliver, há trocentos anos, e achei novidade aquilo de meter ervas em tudo, acostumada a essa cozinha PF de só temperar as coisas com sal. Desde então, virou prioridade ter sempre ervas frescas na cozinha (hoje tenho no quintal alecrim, sálvia, tomilho, estragão, três tipos de manjericão, cebolinha, salsinha, manjerona, hortelã e menta; coentro não vinga, não sei por quê). Acho estranho não meter uma erva fresca em alguma parte do preparo da comida e meu paladar sente falta quando não há nenhuma.
  6. Azeite. Poderia ser outro óleo, mas realmente prefiro o sabor do azeite para cozinhar e temperar saladas em geral. Ando menos chatinha com a coisa italiana, no entanto, e comprando alguns mais em conta, espanhóis e portugueses, muito gostosos. Mas ainda queria ir na zona cerealista e comprar de garrafão.
  7. Tomate. Já passei muita semana a pão com queijo quando mais nova, mas agora com crianças, a nutricionista-neurótica dentro de mim fica louca se não houver nada que tenha vindo da terra no prato dos pimpolhos. E com tomate, dá pra improvisar muita coisa. Como parei de comprar tomate em lata e comecei a congelar passata feita com os tomates orgânicos que compro na feira (que estão mais baratos que tomate italiano em lata), melhor ainda. Percebi como a gente para de tratar tomate como algo natural quando ele vem de uma latinha ou de um vidrinho.
  8. Café em grão. Porque eu não funciono sem café de manhã cedo, depois de ir dormir tarde e ser acordada às 6h pelo meu adorável Cavaleiro-Madrugador-Acorda-com-as-Galinhas-Ítalo-Germânico. E se eu não funciono, não cozinho.
  9. Pimenta-do-reino moída na hora. Admito, coloco em tudo e é bizarro quando vou pegar o moedor e ele está vazio.
  10. Ovos orgânicos, finalmente: agora com mais 2 glutões em casa, vão de 4-5 dúzias por mês, senão mais. Aquela fritatta de 6 ovos que costumava ser requentada no jantar agora vai toda num almoço só. Além disso, a comida preferida do Matador de Dragões é ovo frito.
É. As coisas não mudaram muito. Ficaram mais naturebas ainda do que já eram, e também mais simples, já que não considero mais arroz arbóreo e couscous marroquino uma prioridade absoluta na minha cozinha. Bom, mais simples a não ser na hora de comprar ovos, coisa que tenho de fazer em São Paulo, já que os supermercados daqui não vendem do orgânico e minha banquinha de feira está com o fornecimento interrompido. Do jeito que anda, pra manter a produção de soufflé de queijo, estou pensando seriamente em arranjar umas galinhas. o_O

SOUFFLÉ DE QUEIJO
(Do lindo lindo I Know How To Cook, de Ginette Mathiot)
Tempo de preparo: 25 minutos + 45 minutos de forno
Rendimento: serve 4 pessoas famintas ou 6 mais comedidas

Ingredientes:
  • 1/2 xic. manteiga sem sal + manteiga extra para untar a forma
  • 3/4 xic. farinha de trigo
  • 2 xic. leite integral
  • 1 xic. queijo tipo Gruyère ralado grosso
  • 5 ovos grandes, orgânicos
  • sal e pimenta-do-reino

Preparo:
  1. Pré-aqueça o forno a 180ºC. Unte generosamente com manteiga uma forma grande de soufflé ou 6 formas individuais. [Obs: a forma que eu uso tem 16cm de diâmetro, é daquelas branquinhas, de cerâmica, caneladinhas, paredes retas, forma de soufflé mesmo. Mas OBVIAMENTE é pequena para essa receita, que não menciona o tamanho da forma a ser usada, porque aparentemente qualquer pessoa francesa saberia que um soufflé para seis pessoas não cabe numa forma de 16cm. Então, use uma maior. Se eu tivesse uma, usaria uma de 20cm (tá na minha lista de itens desejados, junto com uma forma de bolo inglês de 25x12cm).]
  2. Faça um béchamel grosso: aqueça o leite numa panelinha e, em outra panela média, derreta a manteiga. Junte toda a farinha à manteiga e misture bem com uma colher de pau, em fogo baixo, até que você sinta um cheiro suave de nozes (2-3 minutos). Você pode fazer essa próxima parte com o fogo desligado se sua panela tiver o fundo muito fino: junte um pouquinho do leite (não mais que 1/4 de xícara). Misture bem com um fouet, para desfazer as pelotas. Só junte mais um pouco de leite (sempre pequena quantidade) quando todo o leite tiver sido absorvido pela farinha. Misture muito bem com o fouet. Vá fazendo isso até que todo o leite tiver sido incorporado. Até as últimas adições, você vai achar que está uma massaroca e que aquilo nunca vai virar um "molho". Mas vira. Quando tiver adicionado todo o leite, você terá um molho branco espesso e liso. Volte para o fogo baixo, tempere com sal e pimenta-do-reino e cozinhe, misturando, até que engrosse (tempo total de cozimento, incluindo o tempo que levou para acrescentar o leite, é de cerca de 10 minutos). Retire do fogo.
  3. Junte o queijo ralado ao béchamel quente e misture bem com uma colher de pau para que o queijo derreta. Deixe esfriar por alguns minutos. 
  4. Separe os ovos. Quando o béchamel estiver suficientemente morno para não cozinhar os ovos, junte as gemas, misturando bem e rapidamente. 
  5. Na batedeira, bata as claras até que estejam com picos firmes mas ainda brilhantes. Pegue algumas colheradas das claras em neve e junte ao béchamel, misturando bem com uma colher de pau, sem se importar em manter o ar das claras. A intenção aqui é apenas tornar o béchamel mais leve para facilitar a incorporação das claras em neve. Aliás, use essa técnica para bolos também. Então apanhe uma parte das claras e, com uma espátula, incorpore rápida mas delicadamente ao béchamel, girando a o recipiente e puxando a massa do fundo para o topo com a espátula. Vá juntando o restante das claras conforme forem sumindo na massa, e tenha certeza de não ver nenhum pedacinho de clara não misturada na massa. Acerte o tempero de sal e pimenta.
  6. Despeje a mistura na forma com cuidado, ajudando com a espátula, aproximando o mais possível a tigela ou panela da forma (despejar de uma altura grande destrói as bolhas de ar). Alise a superfície com a espátula (a forma deve estar cheia até quase o topo) e leve ao forno por 30 minutos. Suba a temperatura para 220ºC e asse por mais 15 minutos. (Se estiver usando formas individuais o tempo é de 10 minutos + 5-10 minutos na temperatura mais alta.) O soufflé deve estar inflado e dourado. Sirva imediatamente, acompanhado de uma salada.

Cozinhe isso também!

Related Posts with Thumbnails