
Claro que a nutri tinha em mente uma massinha com molhinho de tomate, bem levinho. Mas não tenho pudores em admitir que minha noite de massa é uma enfiada de pé na jaca. Quer queijo? Bota queijo. Quer manteiga? Taca manteiga. Quem se importa? Vou correr 12km no dia seguinte; tenho certeza que será tudo bem gasto.
Nesta sexta-feira, pude enfim preparar um de meus pratos favoritos: pizzoccheri. Já escrevi sobre ele por aqui. Havia muito tempo queria prepará-lo de novo, e o fato de meus sogros, retornados da Itália, terem nos presenteado com uma caixa de meio quilo da massa foi um sinal dos deuses.
Pena que nunca vi pizzoccheri para vender por aqui, nem em seções de importados. Mas se houver farinha de sarraceno no seu supermercado, não se acanhe em produzir sua própria massa. Vale cada minuto de trabalho. Esta receita com batatas, queijo e repolho, que pode ser tanto o branco quanto o crespo, mais verdinho, é a mais tradicional. Mas ele fica delicioso com abóbora e radicchio, e de outras inúmeras formas. É uma ótima massa para ir ao forno, pois é bem firme e não desmancha fácil, e seu sabor combina muito bem com queijos amarelos fortes e verduras amargas.
Enfim, só quero deixar claro que pizzoccheri é aparentemente "infotografável". Tinha esperanças de tirar uma foto à altura do prato para compensar a imagem horrorosa do primeiro post, mas não teve jeito. :P
7 comentários:
Ana, ando doida para provar algo com esta farinha. Você encontrou no Sta Luzia? Me dá uma dica, please?
Quanto ao pizzoccheri, mais uma novidade para mim. Apesar de você ter se queixado da foto, fiquei com água na boca.
Minha mãe amava repolho, de tudo quanto que é jeito. Deve ser um pouquinho por causa do sangue alemão. Lembrei dela quando vi esta receita!
Beijo!
Patrícia,
encontrei no Sta. Luzia sim. Compro da única marca que já vi, Macrozen, que trabalha com várias farinhas integrais e afins. Acho que deve ter em lojinha de produtos naturais também. Já fiz até butter cookies com ela. O sarraceno combina com chocolate que é uma beleza! :)
Bjos
Ana querida...barrada pela nitri....que dureza. Mas assim até fica tudo mais saboroso, o prazer de algo proibido, censurado .... Ai pizzocheri...que delícia..me lemvro como se fosse hoje a primeira vez que provei essa delícia.... Adorei o incentivo para reproduzir em casa.
Bjs para ti, marido e dog.
Ai, ai. Fazer massa, acredito, é para nível avancado. Minhas experiências sempre foram meio que frustadas: raviole que explodiu, massa que nao abriu e assim vai. Outra vez apareceu aqui em casa uma maquininha de macarrao que quase atirei na parede. Mas eu chego lá.
Faco sempre galetes com trigo sarracena, do jeitinho francês com ovo dentro.
Abraco.
Fabrícia,
faça em casa sim! Se bem que aí no Canadá não se encontra o pizzoccheri em alguma lojinha de importados? Beijo prá vc e o maridão tbm! :)
Eugenio,
iiiih... isso acontece comigo tbm. Tem dia que sai tudo lindo, tem dia que fica uma caca. O próprio tortelli di zucca que fiz pro natal explodiu inteiro na panela, porque a massa tinha ficado muito seca por conta do clima do dia, e não colou direito... :( Agora galette é muuuuuito gostoso... com escarola e queijo gruyere... nham!
Bjos
Oi Ana,
E lá vem eu novamente aqui comentar no seu blog. Ultimamente não tenho tido tempo de lê-lo, já que semana passada tive que buscar a irmã no colégio de tarde/noite, além de ter que ajudar minha mãe num almoço que teve em casa.
Estava lendo seu post sobre os chás e, realmente, chá de latinha, jamais. Só que, sendo eu de origem oriental, tomo tudo sem açúcar. Chá verde, chá oolong, chá de konbu (eu sei que você não gosta de konbu xP), etc.
Agora também tenho que me lembrar de passar no seu outro blog, Desenhoquê. =D
Oi!! Passei uns meses na Itália e me apaixonei pelo Pizzoccheri e pelo molho pesto. O molho, já encontrei aqui e morro de comer, sem culpa! Mas o pizzoccheri, não consigo encontrar... minha mãe é excelente cozinheira, e já se propôs a fazer a massa toda, desde o inicio, caso eu consiga uma receita. Adorei encontrar teu blog!! Beijos!
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