terça-feira, 22 de abril de 2014

Pão de centeio do Thomas. Ou cozinhando com crianças. De verdade.

Pãozim de centeio do Thomas
Levanta a mão quem está grávida agora e suspirando pelos dias em que ficará na cozinha com o futuro pimpolho ao lado, decorando biscoitos caseiros, na maior aura comercial de margarina. Agora levanta a mão quem já tem filho e saiu aos berros cozinha afora, mandando a criança voltar com o pote de farinha, ou pelamordedeus lava essa mão de chocolate antes de subir no sofá, peste dos infernos!

Não há mentira mais bem contada internet afora do que aquela que conta o conto da criança que cozinha fofa com você. Com dedinhos delicados, segurando pequenas framboesas e depositando-as com precisão no centro de panquequinhas redondas e uniformemente douradas. Ou roupinhas lindas e incólumes durante o processo de decorar um cupcake com glacê, e apenas aquela charmosa marquinha de chocolate na ponta do nariz, enquanto a criança lambe o dedão com um sorrisinho satisfeito para a mãe.

Agora, chega aqui prum dedo de prosa, que eu vou te contar que a vida não é bem assim.

Estou certa de que há por aí um punhadinho de criancinhas extremamente focadas e comportadas, que medem colheres de chá de coisas voláteis como cacau em pó sem derramar um grãozinho na mesa. (Ou sem fazer a mãe derramar uma lágrima de raiva.) Mas a maior parte das crianças de dois anos, quando vêem um pote de farinha e uma garrafa de leite, pensam... BAGUNÇA!!!!

¬_¬

É lógico que eu sempre quis que meus filhos interagissem com o preparo da comida desde cedo. Eles sempre ficaram comigo na cozinha, e lhes dava os ingredientes para cheirar, experimentar, manipular. Deixava que colocassem a mão na porta do forno para que sentissem o que queria dizer "quente", e aí nunca mais fazê-lo. Pegava-os no colo para que vissem o que estava acontecendo na panela. O interesse de ambos era visível, mas com certeza volúvel e limitado.

Quando Thomas tinha pouco mais de um ano e meio, comecei a tentar trazê-lo para me ajudar na cozinha. Ah, um muffin de banana deve ser simples o bastante. Veio correndo quando o chamei para ajudar a fazer bolinhos, e adorou tirar farinha dum pote e colocá-la na tigela. Adorou tanto, que não queria parar. Nunca. E quando tirei a colher dele e tentei explicar que já bastava de farinha, ele abriu o berreiro. Mamãe malvada tirou minha colher e não me deixa brincar.

Foram váaaarias tentativas totalmente frustradas da minha parte. Era uma bagunça infernal, uma birra imensa, o doce dava invariavelmente errado e ninguém se divertia. NINGUÉM.

Aí resolvi começar a chamá-lo só na hora de misturar. Deixa que eu meço tudo direitinho e deixo à disposição dele só o que está lá, na ordem certa. E as coisas melhoraram. Ele misturava lá do jeito dele, mas ainda voava massa de bolo para todos os lados, para as roupas, para o cabelo, e ele queria lamber a colher, e queria misturar com a mão, e o cotovelo ia junto. Eu berrava um pouco, respirava fundo, ele fazia birra porque mamãe malvada não deixava enfiar o cotovelo na massa de bolo. Respirava fundo, dava aquela arrumadinha na massa antes de botar na forma, e dava tudo certo. Ele ficava feliz com os treze segundos de ajuda na cozinha, ia brincar lá fora e o jantar não era totalmente arruinado.

Daí ele descobriu as alegrias de abrir massa de torta. E queria ficar comendo as rebarbas. E queria amassar com o rolo do jeito dele. E enfiando o dedo no meio para fazer buracos. E, eventualmente, eu dei de ombros se a massa de torta ficaria perfeita ou não (afinal, éramos nós que comeríamos), e deixei que ele abrisse tudo torto, e colocasse na forma tudo torto, e assasse a torta dele do jeito dele. Não que ele comesse: comia as bordas feito biscoito, mas do recheio, necas. (Daí que comecei a enfiar farinha de quinua, de amaranto, trigo sarraceno, centeio, na massa da torta. Há!)

Uma vez tendo me desapegado completamente do resultado (e da ordem, da higiene, das regras gerais da civilização), foi mais fácil trazê-lo para ajudar na cozinha. E a primeira receita que deixei que ele fizesse quase que sozinho foi panqueca. Porque panqueca não leva tanto ingrediente cujo desperdício dá raiva, e é fácil de consertar. Mas agora, aos três anos, ele de fato me ouve quando digo que basta de farinha, ou que não pode derrubar na mesa. Ele derruba. Mas é sem querer. E eu tenho que ficar medindo a farinha no olho e fazendo contas mirabolantes na cabeça conforme ele vai acrescentando a farinha em 1/4 xic. + 3/8xic. + 19/27 xic... No fim, como eu sei que consistência a meleca tem que ter, eu acerto com mais leite ou mais farinha no final.

A novidade para ele tem sido a atividade no fogão. Sobe na cadeira e deixo que mexa a panela do molho, bote o tempero, quebre o ovo (com ajuda), coloque macarrão na água fervendo – assim, bem de pertinho e devagar, sem medo da água, porque quando a gente tem medo de se queimar e joga de longe e de qualquer jeito, a água espirra em você e você se queima. E a faca. Faca de manteiga. Pra picar banana. E tomate. Do jeito dele. Mamãe conserta depois. Ou a faca de chef, afiada, pra ele saber que as facas são diferentes, e que não pode sair pegando sem a mamãe. Mando que ele coloque a mãozinha solta pra trás do corpo, e eu seguro o legume com  a mão esquerda, enquanto guio com a direita a faca pesada na mãozinha dele. Demora horrores. Mas ele fica contentíssimo. E presta atenção. E aprende o nome das coisas. E o cheiro. E às vezes come. Às vezes não.

Tem sido um aprendizado constante para mim e para ele. Entender até onde vai a atenção da criança e sua capacidade de obedecer ordens e seguir uma receita. Há um ano atrás, era impossível. Principalmente se eu quisesse roupas incólumes e receitas perfeitas. Desapegando do resultado, começa a ficar divertido. Chamando para algumas etapas apenas, melhor ainda. Aí, de repente, o bichinho começa a se interessar e querer fazer direitinho. E fica contente de misturar a aveia com o mel para fazer granola. Ou ficar de olho no termômetro pra fazer iogurte. E fala orgulhoso pra irmã que foi ele quem fez. E aí sim dá um gosto danado, uma alegriazinha de ver aquele pimpolho querendo virar panqueca com a espátula. (Mas não conseguindo, claro.) Rasgar salada, no entanto, ele não quer. Acho que sabe que quero que ele coma alface.

Não dá pra ser assim todo dia. Mas deixar que ele ajude em coisas bestas como colocar o leite na xícara, ou o pão na torradeira, acabou com algumas chateações de manhã cedo, com ele não querendo tomar café e fazendo birra pra sentar na mesa.

Esse pãozinho de centeio veio da revista Menu desse mês, e eu achei o processo ótimo para deixá-lo bagunçar um pouco. A massa é bem molenga, e recomendam que não se sove muito. Então deixei que ele brincasse com a meleca e só dei uma mexidinha nela pra ficar homogênea. Ajudei-o a formar as bolas e a cortar em cima. E ficou muito gostoso. :) Apesar de eu ter sim saído aos berros "volta aqui e lava essa mão de massa antes de subir no sofá, ô peste dos infernos!"

PÃO DE CENTEIO
(da revista Menu, receita de Rogério Shimura, da Levain)
Rendimento: dois pãezinhos pequenos, de 400g cada

Ingredientes:

  • 250g farinha de trigo (preferencialmente orgânica, mas usei a comum)
  • 125g farinha de centeio
  • 125g farinha integral
  • 300g água morna
  • 15g fermento biológico fresco (usei 5g do seco instantâneo)
  • 10g sal
  • 25g manteiga


Preparo:

  1. Em uma tigela grande, misture todas as farinhas. Acrescente a água e o fermento e misture até formar uma massa homogênea. 
  2. Adicione o sal e a manteiga e misture apenas até que a massa fique homogênea novamente. Evite sovar demais, para que a massa não fique pesada. 
  3. Cubra a tigela com filme plástico e deixe descansar por 30 minutos (um pouco mais, se o dia estiver muito frio). 
  4. Divida a massa em 2 partes iguais e forme bolas com elas. Coloque-as numa assadeira grande, ligeiramente enfarinhada. Coloque a assadeira dentro de um saco plástico grande, com cuidado para que o plástico não grude na massa, e deixe fermentar até que as bolas dobrem de volume (cerca de 1 hora). 
  5. Retire a assadeira do plástico, polvilhe as bolas com farinha, faça cortes com 1-2cm de profundidade na superfície (com o desenho que quiser) e leve ao forno pré-aquecido a 180ºC por 15-20 minutos, até que um toque com os nós dos dedos na parte debaixo dos pães soe oco. Deixe esfriar completamente sobre uma grade antes de comê-los. 




segunda-feira, 14 de abril de 2014

Linguado com espinafre e molho de tomate e meus livros de ilha deserta

Eu já fui melhor em tirar fotos antes do jantar com luz artificial de cozinha. :P
Meus livros de ilha deserta.
O país está desandando num passo tão rápido, que acho que não conheço um único brasileiro de classe média-mequetrefe (quem vos escreve inclusa) que não repita duas vezes ao dia que está na hora de fazer as malas e procurar outro lugar para morar. Discurso antigo, mas que anda tomando força entre quem eu conheço, e ando vendo muita gente de que gosto de fato juntando as coisas e indo embora.

A discussão aqui não é para ser política, isso é um blog de comida. O caso é que toda essa movimentação, é claro, faz a gente olhar em volta e pensar num grandessíssimo "E SE...".

E se eu saísse do Brasil?
Pra onde eu iria?
E as crianças?
E a escola das crianças?
E os avós?
E os meus amigos?
E o cachorro?
E a minha rotina?
E meu trabalho?
E o meu estúdio de pintura?
E a bateria do Allex?
E os meus livros de cozinha?

o_O

Sim, sim, e os meus livros de cozinha? Todos os... [pausa pra checar o número no Eat Your Books] 127 livros de cozinha que habitam desmazeladamente minha casa toda?

Porque não basta empacotar tudo e botar no mochilão. Custa caro levar tralha pra lá e pra cá. E ninguém garante que seu lugar novo vai comportar tudo o que você quer levar.

Ando vendo justamente minha cunhada e seu marido, que estão fazendo o caminho inverso e voltando para cá: como custa uma fortuna desmedida trazer um container de fora para o Brasil, eles tiveram de selecionar a dedo todos os seus pertences e decidir o que de fato era importante e o que poderiam vender ou deixar para trás... para que trouxessem apenas as malas de viagem. Um enorme exercício de desapego, mas que deve ter sido extremamente doído.

E fiquei matutando nisso, pois fora o material de arte, que é meu trabalho, eu não tenho de fato muita coisa. Aliás, depois das últimas rapas, percebi que não tenho praticamente nada além da mobília, das roupas e... dos livros. [Não adianta falar em Tablet, que eu realmente acho muito desconfortável ler nele, pois pesa, e por conta da sensibilidade da tela e de seu formato nada orgânico, meus dedos nunca ficam relaxados à volta dele, e uma vez lendo por meia hora no aparelho, os músculos de minhas mãos doem. Fora que, como Umberto Eco – a-ham... – eu gosto de rabiscar livros.] Dos romances, hoje em dia, acho que só levaria O Senhor Dos Anéis comigo para lá e para cá para sempre. Mas e os livros de cozinha??

Matuta, matuta.

Concluí que ainda que goste muito da minha coleção e que tenha fases de usar mais determinados livros do que outros, estou bem satisfeita com os que tenho, e, não apenas não sinto mais vontade de comprar novos [toda vez que estou fuçando na Amazon me refreio, pois vejo que não sinto mais aquela ilusão de "uau, se eu cozinhar isso, vou ter esse estilo de vida" e que não tem mais muita novidade por aí, na verdade], como também estou meio que pronta para me desfazer de uma parte deles. Mas calma, isso com o tempo. O problema é que, tendo espaço, sei que mandar alguns embora é querer trazer outros no lugar. Então deixa quieto.

Mas no fim das contas, desde que Laura nasceu, pego-me repetidamente abrindo os mesmos livros, atrás do mesmo tipo de prato, e ainda que às vezes eu apanhe algo de diferente num dia mais tranquilo, meus volumes de confiança são sempre os mesmos. No caso, os dois livros que mais desprezei quando abri pela primeira vez, achando que eram excessivamente simples ou derivativos. Acontece que... não.

O Sinfully Easy Delicious Desserts, da Alice Medrich, faz jus ao nome. E todos os bolos de aniversário (e de lanche da escola, e de terças-feiras) tem saído daí. Acho que se não fiz todos, falta um ou dois. Meu pudim de chocolate é o desse livro e ponto, porque é o mais simples de todos, mas que entrega complexidade como se eu estivesse usando mais ingredientes. E a panna cotta. Quando vi toda uma sessão "ensinando" a misturar frutas com iogurte, tive vontade de devolver o livro, julgando-me enganada. Até o dia em que fiz seu iogurte com purê de bananas, açúcar mascavo e cardamomo e comi tudo numa sentada só, mal dividindo com as crianças. É o livro de sobremesas que mais tenho usado nos últimos anos, e toda vez que escolho uma receita de outro livro, fuço nesse também para vez se há uma opção mais fácil. Baking com duas crianças pequenas, um trabalho e uma casa pra cuidar não é mole não e se eu puder fazer a receita toda metendo tudo no processador de uma vez só sem perder em qualidade, ah, eu vou.

Daí vem o Apples for Jam, da Tessa Kiros, que foi mais ou menos a mesma história. Como assim, receita de macarrão com  molho de tomate? E lasanha de tomate? E brownie de novo? E, jura?, arroz com ovo frito? Folheando o livro de primeira, você realmente acha que ele é excessivamente simples, básico, monótono. Acontece que... não. A lasanha de tomate tem o gosto da lasanha da minha avó, e virou clássico aqui em casa, com o queijo que tiver, de queijo Serrano até queijo prato de padaria, e sempre fica tão, tão bom. E o "soufflé loaf" de vagem. E os flanzinhos de cenoura e espinafre, que fiz à exaustão na época de papinha do Thomas, e que, quando eu via, o Allex tinha comido tudo. E o risotto branco com ovo frito e sálvia. E o pão de forma. E a focaccia, que já virou minha, de tantas vezes que fiz. E o purê de damascos. E os sorvetes. E a omelete de abobrinha. E as cenouras cremosas. E os croissantzinhos. E o pão de cacau. E o de farinhas integrais. E o gnocchi de beterraba. E o iogurte com laranja e leite condensado. E o iogurte com pecãs e romã. Os risotti, de legumes, de tomate, de espinafre com camarão, e a sopa de peixe. Nunca nada saiu menos do que "gostoso". Nunca nada dá errado. E sempre tem gosto de comida de mãe ou de avó.

A verdade é que me sinto assim com todos os seus livros (o Falling Cloudberries, o da Toscana, o da Grécia, o de Veneza...) mais do que com qualquer outro autor, e acho que se um dia saísse do Brasil, tentaria levar todos comigo, e seus novos seriam os únicos que continuaria comprando. Mas se só pudesse levar um, seria Apples for Jam. Pois ele tem receitas como essa, leves, deliciosas, e surpreendentemente fáceis de fazer, apesar de não parecerem à primeira vista.

Linguado enroladinho com espinafre e molho de tomate. Mesmo tendo feito o molho com tomates frescos, ainda foi fácil. Enrolar o peixe foi bico. Fiz tudo com antecedência, e quinze minutos antes da hora do jantar, esquentei o molho e cozinhei o peixe, que já estava enroladinho na geladeira. Servi com batatas fritas (como ela sugere) e arroz integral, pois eu só tinha três batatinhas minúsculas. Sucesso com todo mundo, até com o pequeno aniversariante do mês, que graças a deus, não está mais dodói e voltou a comer. "Nossa, gostoso, isso. Muito delicado!", foi o veredito do marido, que odeia "fishy fish".

E esses são, portanto, meus livros de ilha deserta, ou de mudar pra fora.

Não, eu não vou mudar pra fora. (Povo lê na diagonal e se confunde.)

Mas o exercício mental foi interessante. :)

ENROLADOS DE LINGUADO E ESPINAFRE COM MOLHO DE TOMATE
(do livro Apples for Jam, de Tessa Kiros)
Rendimento: 4 porções

Ingredientes:

  • 5 colh. (sopa) azeite
  • 2 dentes de alho, descascados e ligeiramente amassados
  • 1/2 lata de tomates italianos picados, ou 4-5 tomates frescos, bem maduros, picados
  • 2 raminhos de manjericão, rasgados
  • sal
  • 3 xic. folhas frescas de espinafre, firmemente apertadas na xícara (cerca de 1 maço pequeno)
  • 1/3 xic. queijo parmesão ralado
  • 8 filés pequenos de linguado, sem pele
  • farinha de trigo, para polvilhar
  • fatias de limão, para servir
  • palitos de dente para prender


Preparo:

  1. Aqueça 4 colh. (sopa0 de azeite e um dente de alho numa frigideira funda com tampa, que consiga acomodar posteriormente todos os rolinhos de peixe. Quando o alho começar a fritar, junte o tomate picado e o manjericão, tempere com um pouco de sal e deixe levantar fervura. Cozinhe em fogo baixo por dez minutos, amassando e mexendo às vezes com uma colher, até que forme um molho. Se começar a pegar na panela, ou secar, junte um pouquinho de água, só pra ajudar o tomate a se desmanchar. 
  2. Enquanto isso, em outra frigideira, aqueça o restante do azeite e o outro dente de alho. Junte o espinafre e cozinhe por alguns minutos até que murche e reduza o volume. Retire do fogo, retire o dente de alho, descartando-o, junte o parmesão e acerte o sal. 
  3. Coloque os filés de peixe na tábua, com a parte que costumava ter a pele virada para baixo. Coloque uma colher (chá) cheia de espinafre no centro de cada um. (Eu coloquei mais, depende do tamanho dos filés.)
  4. Enrole bem apertadinho e passe um palito de dente de um lado ao outro, prendendo firmemente a ponta.
  5. Passe os rolinhos cuidadosamente na farinha de trigo, cobrindo-os ligeiramente. 
  6. Acondicione os rolinhos na panela do molho de tomate já quente, em uma única camada. Polvilhe com um pouco de sal. 
  7. Coloque a tampa e cozinhe em fogo brando por 5 minutos. Destampe, vire os rolinhos cuidadosamente,  polvilhe com sal outra vez, tampe novamente e cozinhe por mais 5 minutos, até que o peixe esteja cozido (dá pra sentir o cheirinho dele cozido, mas é sempre bom testar um e ver se já está opaco por dentro.) Se o molho estiver secando muito antes do peixe ficar pronto, acrescente algumas colheres de água e deixe esquentar outra vez. Sirva com as fatias de limão. 



Cozinhe isso também!

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