segunda-feira, 1 de setembro de 2008

The VGT Omnivore’s Hundred

Andei vendo essa lista pipocando em alguns blogs estrangeiros, e confesso que achei interessante uma lista de 100 itens (alguns comuns outros bizarros) que Jill e Andrew, do Very Good Taste acham que todo mundo tem que provar uma vez na vida. Ou não...

1) Copy this list into your blog or journal, including these instructions.
2) Bold all the items you’ve eaten.
3) Cross out any items that you would never consider eating.
4) Optional extra: Post a comment at www.verygoodtaste.co.uk linking to your results.

The VGT Omnivore’s Hundred:

1. Venison (lembrem-se de que nem sempre fui semi-veggie...)
2. Nettle tea (gostava do chá da Nestlé que vendiam no cinema, até mudarem a fórmula...)
3. Huevos rancheros
4. Steak tartare
5. Crocodile
6. Black pudding
7. Cheese fondue (nham! feito direito, nada de caixinhas de fondue...)
8. Carp
9. Borscht
10. Baba ghanoush
11. Calamari
12. Pho
13. PB&J sandwich
14. Aloo gobi
15. Hot dog from a street cart (desses sinto falta... salsicha de soja é um nojo...)
16. Epoisses
17. Black truffle
18. Fruit wine made from something other than grapes (Fragollino, feito de morangos)
19. Steamed pork buns (serve só os steamed buns? desses até já fiz, recheados com cogumelos ao invés de carne de porco)
20. Pistachio ice cream (done that)
21. Heirloom tomatoes
22. Fresh wild berries
23. Foie gras (fígado doente? não, obrigada...)
24. Rice and beans
25. Brawn, or head cheese
26. Raw Scotch Bonnet pepper
27. Dulce de leche
28. Oysters
29. Baklava
30. Bagna cauda
31. Wasabi peas
32. Clam chowder in a sourdough bowl
33. Salted lassi
34. Sauerkraut
35. Root beer float (serve a nossa vaca-preta?)
36. Cognac with a fat cigar (nunca, nunca, nunca)
37. Clotted cream tea
38. Vodka jelly/Jell-O (aaaah, faculdade...)
39. Gumbo
40. Oxtail
41. Curried goat
42. Whole insects
43. Phaal
44. Goat’s milk
45. Malt whisky from a bottle worth £60/$120 or more (e eu sou louca de gastar isso?)
46. Fugu
47. Chicken tikka masala
48. Eel
49. Krispy Kreme original glazed doughnut
50. Sea urchin
51. Prickly pear
52. Umeboshi
53. Abalone
54. Paneer
55. McDonald’s Big Mac Meal
56. Spaetzle
57. Dirty gin martini
58. Beer above 8% ABV
59. Poutine
60. Carob chips
61. S’mores
62. Sweetbreads
63. Kaolin
64. Currywurst
65. Durian
66. Frogs’ legs
67. Beignets, churros, elephant ears or funnel cake
68. Haggis
69. Fried plantain
70. Chitterlings, or andouillette
71. Gazpacho
72. Caviar and blini
73. Louche absinthe
74. Gjetost, or brunost
75. Roadkill
76. Baijiu
77. Hostess Fruit Pie
78. Snail
79. Lapsang souchong
80. Bellini
81. Tom yum
82. Eggs Benedict
83. Pocky
84. Tasting menu at a three-Michelin-star restaurant.
85. Kobe beef
86. Hare
87. Goulash
88. Flowers
89. Horse
90. Criollo chocolate
91. Spam
92. Soft shell crab
93. Rose harissa
94. Catfish
95. Mole poblano
96. Bagel and lox
97. Lobster Thermidor
98. Polenta
99. Jamaican Blue Mountain coffee
100. Snake

domingo, 31 de agosto de 2008

PADARIA DE DOMINGO 19: Pão de aveia e passas

Não tenho certeza se aveia foi um gosto adquirido, um gosto surgido com a maturidade ou um gosto empurrado goela abaixo. Quando criança, via propagandas de mingau na TV, molinho, quentinho, apetitoso, com rodelinhas perfeitas de bananas por cima, e pensava: isso deve ser bom. Corria para minha mãe e lhe pedia para que preparasse mingau de aveia. Lá vinha um prato quentinho, molinho, com rodelinhas de banana. Eu colocava na boca e... argh. Detestava. Empurrava. Jogava fora.

Esse deveria ser o fim do mingau de aveia em minha vida. No entanto, por algum motivo infantil que não sei ao certo (mas que deve ter algo a ver com o modo como obrigo as pessoas a comer coisas de que não gostam), não desisti fácil. Algo no mingau de aveia me intrigava. Não me conformava em não gostar. Eu precisava gostar. Então, seis meses depois, tentava de novo.

"Mãe, faz mingau?"
"Você não gosta de mingau."
"Gosto sim."

Lá vinha de novo, e de novo eu tinha a mesma reação. E assim prosseguiu minha infância, com repetidas e falhas tentativas de gostar de mingau de aveia. Até a que a infância passou e desisti temporariamente.

Não me lembro exatamente por que, já no fim da adolescência, resolvi voltar com o embate contra a aveia. Lembro-me, no entanto, de ter comprado a embalagem errada: aveia em flocos em lugar de farinha de aveia. Lá fui eu. Na época, no microondas de minha mãe. Xícara verde cheia de leite e aveia. Um minuto. Pi-pi-piiiiiiiiiii. Adocei a aveia, adicionei uma banana cortada e abocanhei minha primeira colher.

Amor à quadragésima terceira vista. E desde então, não consigo ficar sem aveia na despensa.

Por isso mesmo me animei quando vi a receita de Bertinet para pão de aveia e damascos. Ainda que o pão não seja de fato DE aveia, mas apenas COM aveia, uma vez que é um mero pão integral rolado em flocos da mesma. Ainda assim, adorei. Susbtituí os damascos por passas, pois era o que havia em casa, e fiquei contentíssima com o resultado. O tipo de pão que o faz sentir-se imediatamente uma pessoa saudável.

PÃO DE AVEIA E PASSAS
(quase nada adaptado do livro Dough)
Tempo de preparo: 3h
Rendimento: 2 pães médios


Ingredientes:
  • 2 1/3 xíc. de farinha de trigo integral
  • 1 1/2 xíc. de farinha de trigo para pães
  • 10g de fermento ativo fresco
  • 2 colh. (chá) de sal
  • 1 1/2 xíc. de água
  • 1 xíc. de uvas passas (das mais úmidas)
  • 3/4 xíc. de aveia em flocos

Preparo:
  1. Pré-aqueça o forno no máximo. Misture as duas farinhas e esmigalhe o fermento por cima, esfregando com as pontas dos dedos para misturar bem à farinha. Junte o sal e misture. Junte a água e sove por 10 minutos (ou 10 minutos em velocidade 2 na batedeira com gancho) até que a massa fique elástica. Como todos os pães de Bertinet, esta também é bastante úmida. Ao final da sova, incorpore as passas.
  2. Coloque a massa sobre uma superfície enfarinhada, forme uma bola, coloque-a em uma tigela ligeiramente enfarinhada, cubra com um pano e deixe fermentar por 1h10min.
  3. Coloque a massa numa superfície ligeiramente enfarinhada. Retire o ar dela, trazendo as bordas para o centro e afundando com a mão. Divida a massa em duas porções iguais, forme bolas e deixe descansar por 5 minutos.
  4. Estenda a primeira massa em formato de retângulo. Como quem faz um avião de papel, traga uma das bordas compridas em direção ao centro. Aperte com os dedos para selar. Faça o mesmo com a outra borda. Então dobre uma sovbre a outra, sele bem e role a massa sob as palmas para que fique do tamanho desejado. Faça o mesmo com a outra bola.
  5. Coloque a aveia em um prato grande. Pincele o pão com água e role-o na aveia, cobrindo-o completamente. Coloque os pães em uma assadeira, afastados. Com uma faca afiada, faça cortes diagonais na superfície do pão. Cubra com um pano e deixe que cresçam por mais 1 hora.
  6. Abra o forno, pulverize com um pouco d´água e coloque rapidamente os pães. Abaixe o fogo para 220ºC e asse por 25 minutos.

Cozinhe isso também!

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