quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Batatas, repolho e maçãs gratinadas. É, é isso mesmo.

Não aguentava mais olhar para aquele repolho. Comprado na feira, enorme, gigante, colossal, já figurara em saladas, sopas e cozidos, em quase todas as refeições da semana, e ele simplesmente se recusava a terminar. Cheguei a acreditar que ele fincara raízes na gaveta, assim, esquartejado, e ali permaneceria pelo resto de meus dias, botando ordem na bagunça dos outros legumes e criando um exército de vegetais que deixaria a geladeira à noite para fazer de mim ratatouille.

Um dia antes de viajarmos para a praia, entretanto, eu tinha uma missão: acabar com ele, com as batatas que já haviam visto dias melhores e as maçãs que comprara em excesso. Lembrei-me então de um gratin de batatas e maçãs que fizera certa vez, receita de um livro de cozinha vegetariana, e que ficara muito bom. E pensei: "what the hell?!" Batatas, maçãs e repolho: a tríade alemã [hehehe]; o que pode dar errado?!

Bem, aparentemente nada. [!!!] Fatiei as batatas (umas seis pequenas) sem me dar o trabalho de descascá-las, fatiei fino a última maçã verde que tinha, uma cebola, e cortei em tiras também finas o que sobrara do repolho (1/4 de repolho gigante ou 1 inteiro pequenininho). Untei uma travessa com manteiga, e comecei a fazer camadas intercaladas de batatas, cebolas, maçãs e repolho, temperando cada camada com sal, pimenta-do-reino e noz moscada, e um punhado ocasional de parmesão ralado grosso. Cobri com 1 xícara de creme de leite fresco, escondi tudo sob uma camada generosa de parmesão e levei ao forno a 180ºC até que a superfície estivesse bem dourada e um garfo atravessasse sem resistência todas as camadas. Deixa eu falar? Ficou muito bom.

[UPDATE: Quase que esqueci. Depois que postei essa receita, dei-me conta de que seria perfeita para o evento de aniversário do Beto. Então, aqui está...]


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