Tenho boas memórias das Páscoas passadas. Ok, talvez menos uma, em que, com o olho maior que a barriga, comi todo o meu chocolate de uma vez e passei mal. Mas ainda assim, as boas memórias superam as ruins. Lembro do bacalhau da Sexta-Feira Santa, coisa mesmo de uma vez ao ano, pois bacalhau era caro, lembro de acordar cedo para encontrar a cestinha de vime com meu nome e com os chocolatinhos do Coelho da Páscoa e de levar pedacinhos do ovo embrulhados em papel alumínio no lanche da escola.
Os eventos religiosos na escola de freiras foram integralmente apagados da minha mente.
O caso é que, assim como aconteceu com o Natal, percebi que minhas memórias mais gostosas e persistentes tinham a ver com a comida. E, por consequência, as pessoas que haviam preparado aquela comida e dividido ela comigo. Mas se eu ganhei um ovo ao leite ou crocante, não sei. A não ser pelos ovinhos que meus pais nos davam todos os anos, pequenos, cobertos de açúcar para parecerem ovos de galinha, e que precisavam ser quebrados com um martelo de cozinha, não me lembro de nenhum outro. Mas esses, talvez pelo inusitado e pelo modo divertido com os comíamos, ficaram marcados.
Essa foi a segunda Páscoa do Thomas. E a segunda Páscoa em que ele não ganhou ovo e eu fiquei, confesso, sem saber o que fazer a respeito. A coisa toda do ovo de chocolate parece ter saído de controle. O que me parecia uma diversão inocente naquela época virou mais um exemplo de excessos. Fui criada como católica, mas hoje me considero muito mais uma pessoa espiritualizada do que pertencendo a qualquer religião organizada. Nesse ínterim, meu marido e eu sabemos exatamente como explicar Natal a nossos filhos, e como incorporar Papai Noel na jogada sem deixar que o feriado seja uma mera questão de soterrar crianças com brinquedos (já pedimos aos familiares que dêem apenas lembrancinhas – qualquer presente grande ou mais caro é pai e mãe que dão). Agora Páscoa... por algum motivo parece mais difícil. Pelo menos por enquanto, em que é complicado explicar o feriado a uma criança de 2 anos, e que, uma vez permitidos os ovos, a coisa foge ao controle. A escola mesma do meu filho distribuiu coelhos de chocolate, que, sem saber o que era, ele simplesmente levou na mochila. Uma vez longe do pimpolho, ele já tendo esquecido do coelho na mala, apanhei o coelho da Lacta para ler os ingredientes. Nada que prestasse. Ainda querendo dar uma chance, abri um pedacinho do papel e tirei um naquinho da orelha do bicho. Gosto de m*rda. Lixo.
Mas eu também não posso exigir que a família saia por aí gastando os tubos para comprar chocolate belga para o menino. Não é justo e também não é o objetivo. Prefiro pedir que não dêem nada a ficar dando uma lista de regras chatas.
O que fazer?
Esse ano, o domingo de Páscoa foi também festinha de aniversário, pois Thomas faz 2 anos na quarta-feira. Daí que seu chocolate de Páscoa foi um enorme pedaço de bolo de brigadeiro e financiers de avelã, chocolate e amaranto, ambos feitos pela mamãe. Ano que vem, no entanto, ele talvez se pergunte a respeito dessa história de coelho, já que a própria escola (que é laica) fica dando liçõezinhas sobre o lado consumista do feriado: fala-se de coelho e chocolate, mas nada sobre a parte religiosa.
Daí que ando pensando em outras atividades para fazer com o pimpolho. Se ano que vem chamo a família para uma caça aos ovos (de verdade, pintados) no jardim, para depois serem trocados por coisinhas gostosas de chocolate, por exemplo. Bom... tenho um ano para matutar. Mas adoraria saber se vocês têm alternativas ao safado do ovo de chocolate, e se as crianças (e o resto da família) abraçam ou não a ideia.
Pois o mais difícil até agora não tem sido educar meus filhos a não relacionarem feriados a consumismo desenfreado. Isso parece fácil. O difícil é convencer os outros. Família e amigos parecem ficar ofendidos quando você explica que não precisa de presente de aniversário, Natal ou o que seja, porque a criança (ou mesmo nós, os pais) não precisa de nada, já tem bastante roupa, brinquedo, o que for, e que a companhia e a brincadeira é melhor do que um objeto. (E sim, eu fico chateada quando vejo que minha irmã, meus pais ou minha sogra ficaram tristes por eu "não deixar" dar presente.) Estamos, como sociedade, tão acostumados a medir nosso amor por uma pessoa pela quantidade de objetos que damos a ela, que nos perdemos um pouco, e nossa boa intenção e nosso amor vira dinheiro que não precisava ser gasto e acúmulo de objetos dos quais não precisamos.
Nessa Páscoa, Thomas não ganhou nenhum ovo. De ninguém. Brincou loucamente com toda a família, e foi dormir feliz e exausto. Os financiers que ele surrupiou da bandeja sem que mamãe visse foram chocolate o bastante pra entretê-lo entre uma brincadeira e outra. ;)
A receita, ótima, é do La Tartine Gourmande, mas ao invés de 8 formas de muffin normal, assei por 5 minutos a menos, na mesma temperatura indicada, 24 financiers em forma de mini-muffin. O perfume de avelã e chocolate que o forno exala é delicioso, e o amaranto se sente muito pouco, mas aplaca aquele pânico materno de nutricionismo. hehehe... (Se não tiver farinha de avelã no supermercado, basta pulsar avelãs no processador até ficar com textura de areia grossa – usei farinha feita com a avelã inteira, com casca e tudo, e ficou uma delícia).
De quebra, Thomas não tinha pedaço de ovo para levar de lanche, mas levou com gosto dois financiers, cujo papelzinho ele aprendeu a tirar com relativo cuidado.
Receita AQUI.
[Em tempo: os pimpolhos eventualmente começarão a ganhar ovos de chocolate. Só estou deixando para quando forem um pouquinho mais velhos. Não tem porque entuchar de chocolate uma criança tão pequena. E essa é minha decisão. Não quer dizer que vá fazer de fato bem para os meus filhos, e com certeza não quer dizer que tem que ser feito assim para todo mundo.]
segunda-feira, 1 de abril de 2013
segunda-feira, 25 de março de 2013
Bolo de azeite, chocolate e alecrim e auto-sabotagem
Desde que me mudei para fora de São Paulo uma coisa interessante tem acontecido. Uma coisa que sempre foi uma verdadeira luta para mim, e, ao contrário de todas as expectativas, aos 33 anos e tendo cuspido para fora duas crianças, tem acontecido com estranha facilidade: estou emagrecendo. Olho no espelho e não acredito que, dois meses e meio depois da Laura nascer, eu estou mais magra do que antes de engravidar do Thomas.
WTF?
Não é novidade que eu me preocupo com a alimentação do meu filho. Quero que ele experimente coisas novas o tempo todo, que seu prato seja sempre colorido e gostoso, e claro que acabo às vezes olhando e decidindo que é melhor que ele coma uma salada de cevadinha com legumes hoje, pois comeu macarrão ontem – o que quero dizer é que de vez em quando entro num pânico de nutricionismo com ele.
O que eu não esperava é que isso fosse representar toda uma miríade de novos grãos, combinações e sabores para mim também. A hora do almoço deixou de ser a hora do omelete solitário para virar mais uma oportunidade de um prato gostoso, interessante e saudável para nós dois. Para aproveitarmos a companhia um do outro e ensiná-lo bons hábitos, comemos sempre à mesa, tv desligada. Ele anda numa fase de nos imitar instantaneamente, então tem se aventurado mais com os talheres, e mesmo experimentado coisas que não gostava, como alface, ao me ver comer e soltar nham-nham's e hummmm's.
Aqui em casa nunca se repetiu prato; faço sempre porções exatas, e o que sobra normalmente é para ser comido no dia seguinte, transformado em outra coisa. Minha filosofia é de que, se você comeu e ainda está com fome, aproveite para preencher o resto do espaço com a sobremesa; assim você não come mais do que deve e fica feliz.
Mas, no caso, por pânico nutricionista, raramente dou doce de sobremesa ao Thomas. Normalmente é fruta, e ultimamente tenho lhe dado também um pedacinho de um queijo diferente se ele continua com fome ou a refeição foi leve demais. Doce reservo para a hora do lanche da tarde. De manhã, o lanche é salgado ou é fruta, às vezes um iogurte. Também durante as refeições, bebe-se água, limonada ou chá gelado. Nunca suco. (Quando dou doce de sobremesa, costumo dividir minha porção com ele.)
Qual não foi minha surpresa quando percebi que, ao comer como eu queria que meu filho comesse, comecei a emagrecer, durante a gravidez e agora, depois do bebê cuspido, sem ter voltado a correr ou fazer nenhum outro exercício além de passear cachorro e cuidar da casa e dos pimpolhos.
Além de comer porções pequenas (normais) de comida de verdade, eliminei totalmente o "snacking", a beliscagem, pois se eu apareço comendo algo na frente do Thomas, ele pede, e fica difícil dizer a seu filho que ele não pode comer bolo antes do jantar se você está comendo.
Daí que percebi que o problema nunca foi a dieta ou minha constituição (conhece aquele papo de "meu metabolismo é assim mesmo, é super difícil para eu emagrecer"?); o problema era que eu não fazia direito, direito mesmo, não tinha tido disciplina o bastante para instaurar o hábito, e estava mais preocupada com os quilos indo embora do que de fato em encontrar equilíbrio e prazer na comida. Nunca pensei que conseguiria emagrecer depois de dois filhos, comendo minha pizza no fim de semana e tomando cerveja, e sem ficar calculando colheradas de azeite na salada. Foi um movimento totalmente natural, simplesmente por querer prover uma boa experiência de comida para meu filho.O pulo do gato foi não entrar no "faça o que eu digo mas não faça o que eu faço", mas simplesmente fazer eu também o que eu queria que meu filho fizesse.
O que me impediu de emagrecer a vida toda foi uma palavra: auto-sabotagem. A gente sabe exatamente o que tem que fazer. Mas não faz. Ponto.
Nessa vontade de prover experiências diferentes à mesa, por um tantinho de pânico de nutricionismo e também por que às vezes me vejo sem farinha orgânica branca em casa ou enjoada do mesmo arroz integral (que eu aprendi a gostar tanto que acho arroz branco super sem graça), tenho redescoberto os grãos e farinhas integrais. Adorei cozinhar com painço, que tostado e cozido como arroz, fica com textura de couscous marroquino, um perfuminho que lembra milho, e absorve maravilhosamente os sabores do que acompanha. Também tenho usado farinhas diferentes nos doces e pães, para o pimpolho ver que nem só de farinha branca se faz um bolo.
Esse, do sempre ótimo Good to the Grain, leva um pouco de farinha de espelta (farro, em italiano), que acredito que possa ser tranquilamente substituída por farinha integral fina. É um bolo muito macio e perfumado, e ainda que eu estivesse reticente a respeito, interessantíssimo pelo acréscimo do alecrim à massa. Você demora para identificar a erva, mas ela complementa o azeite e o chocolate maravilhosamente.
Outros livros que tenho usado um bocado para aprender a usar mais grãos e farinhas integrais diferentes são esses, todos recomendadíssimos:
Whole Grains for a New Generation
Super Natural Cooking
Super Natural Everyday
La Tartine Gourmande: Recipes for an Inspired Life
Small Plates and Sweet Treats(Os últimos dois são gluten-free; tenho zero interesse em viver sem glúten, mas achei interessante para quando a farinha branca acaba ou para quando quero outros gostos e texturas.)
[Obs: para quem quiser ter uma ideia de "tamanho de porção", junte suas duas mãos em concha, como naquelas fotos batidas de blog de culinária, de gente segurando blueberries. Agora imagine que você passa a régua: o que cabe na suas duas mãos em concha, passada a régua para tirar o excesso, é o que cabe no seu estômago se ele estiver do tamanho normal. Isso vem do Ayurveda, e é lindo, porque respeita as proporções do corpo de cada um e não diz que a minha porção é igual à sua. Essa porção não inclui folhas cruas. Ajuda um bocado, até você se acostumar a porcionar direito, ter uma tigela onde caiba exatamente isso. Ironicamente, quando fiz dieta com uma nutricionista, descobri que essa porção ayurvédica era exatamente o que ela havia recomendado.]
BOLO DE AZEITE, ALECRIM E GOTAS DE CHOCOLATE
(do excelente Good to the Grain, the Kim Boyce)
Tempo de preparo: 1 hora
Rendimento: 1 bolo de 23cm
Ingredientes:
Preparo:
WTF?
Não é novidade que eu me preocupo com a alimentação do meu filho. Quero que ele experimente coisas novas o tempo todo, que seu prato seja sempre colorido e gostoso, e claro que acabo às vezes olhando e decidindo que é melhor que ele coma uma salada de cevadinha com legumes hoje, pois comeu macarrão ontem – o que quero dizer é que de vez em quando entro num pânico de nutricionismo com ele.
O que eu não esperava é que isso fosse representar toda uma miríade de novos grãos, combinações e sabores para mim também. A hora do almoço deixou de ser a hora do omelete solitário para virar mais uma oportunidade de um prato gostoso, interessante e saudável para nós dois. Para aproveitarmos a companhia um do outro e ensiná-lo bons hábitos, comemos sempre à mesa, tv desligada. Ele anda numa fase de nos imitar instantaneamente, então tem se aventurado mais com os talheres, e mesmo experimentado coisas que não gostava, como alface, ao me ver comer e soltar nham-nham's e hummmm's.
Aqui em casa nunca se repetiu prato; faço sempre porções exatas, e o que sobra normalmente é para ser comido no dia seguinte, transformado em outra coisa. Minha filosofia é de que, se você comeu e ainda está com fome, aproveite para preencher o resto do espaço com a sobremesa; assim você não come mais do que deve e fica feliz.
Mas, no caso, por pânico nutricionista, raramente dou doce de sobremesa ao Thomas. Normalmente é fruta, e ultimamente tenho lhe dado também um pedacinho de um queijo diferente se ele continua com fome ou a refeição foi leve demais. Doce reservo para a hora do lanche da tarde. De manhã, o lanche é salgado ou é fruta, às vezes um iogurte. Também durante as refeições, bebe-se água, limonada ou chá gelado. Nunca suco. (Quando dou doce de sobremesa, costumo dividir minha porção com ele.)
Qual não foi minha surpresa quando percebi que, ao comer como eu queria que meu filho comesse, comecei a emagrecer, durante a gravidez e agora, depois do bebê cuspido, sem ter voltado a correr ou fazer nenhum outro exercício além de passear cachorro e cuidar da casa e dos pimpolhos.
Além de comer porções pequenas (normais) de comida de verdade, eliminei totalmente o "snacking", a beliscagem, pois se eu apareço comendo algo na frente do Thomas, ele pede, e fica difícil dizer a seu filho que ele não pode comer bolo antes do jantar se você está comendo.
Daí que percebi que o problema nunca foi a dieta ou minha constituição (conhece aquele papo de "meu metabolismo é assim mesmo, é super difícil para eu emagrecer"?); o problema era que eu não fazia direito, direito mesmo, não tinha tido disciplina o bastante para instaurar o hábito, e estava mais preocupada com os quilos indo embora do que de fato em encontrar equilíbrio e prazer na comida. Nunca pensei que conseguiria emagrecer depois de dois filhos, comendo minha pizza no fim de semana e tomando cerveja, e sem ficar calculando colheradas de azeite na salada. Foi um movimento totalmente natural, simplesmente por querer prover uma boa experiência de comida para meu filho.O pulo do gato foi não entrar no "faça o que eu digo mas não faça o que eu faço", mas simplesmente fazer eu também o que eu queria que meu filho fizesse.
O que me impediu de emagrecer a vida toda foi uma palavra: auto-sabotagem. A gente sabe exatamente o que tem que fazer. Mas não faz. Ponto.
Nessa vontade de prover experiências diferentes à mesa, por um tantinho de pânico de nutricionismo e também por que às vezes me vejo sem farinha orgânica branca em casa ou enjoada do mesmo arroz integral (que eu aprendi a gostar tanto que acho arroz branco super sem graça), tenho redescoberto os grãos e farinhas integrais. Adorei cozinhar com painço, que tostado e cozido como arroz, fica com textura de couscous marroquino, um perfuminho que lembra milho, e absorve maravilhosamente os sabores do que acompanha. Também tenho usado farinhas diferentes nos doces e pães, para o pimpolho ver que nem só de farinha branca se faz um bolo.
Esse, do sempre ótimo Good to the Grain, leva um pouco de farinha de espelta (farro, em italiano), que acredito que possa ser tranquilamente substituída por farinha integral fina. É um bolo muito macio e perfumado, e ainda que eu estivesse reticente a respeito, interessantíssimo pelo acréscimo do alecrim à massa. Você demora para identificar a erva, mas ela complementa o azeite e o chocolate maravilhosamente.
Outros livros que tenho usado um bocado para aprender a usar mais grãos e farinhas integrais diferentes são esses, todos recomendadíssimos:
Whole Grains for a New Generation
Super Natural Cooking
Super Natural Everyday
La Tartine Gourmande: Recipes for an Inspired Life
Small Plates and Sweet Treats(Os últimos dois são gluten-free; tenho zero interesse em viver sem glúten, mas achei interessante para quando a farinha branca acaba ou para quando quero outros gostos e texturas.)
[Obs: para quem quiser ter uma ideia de "tamanho de porção", junte suas duas mãos em concha, como naquelas fotos batidas de blog de culinária, de gente segurando blueberries. Agora imagine que você passa a régua: o que cabe na suas duas mãos em concha, passada a régua para tirar o excesso, é o que cabe no seu estômago se ele estiver do tamanho normal. Isso vem do Ayurveda, e é lindo, porque respeita as proporções do corpo de cada um e não diz que a minha porção é igual à sua. Essa porção não inclui folhas cruas. Ajuda um bocado, até você se acostumar a porcionar direito, ter uma tigela onde caiba exatamente isso. Ironicamente, quando fiz dieta com uma nutricionista, descobri que essa porção ayurvédica era exatamente o que ela havia recomendado.]
BOLO DE AZEITE, ALECRIM E GOTAS DE CHOCOLATE
(do excelente Good to the Grain, the Kim Boyce)
Tempo de preparo: 1 hora
Rendimento: 1 bolo de 23cm
Ingredientes:
- 3/4 xic. farinha de espelta (ou integral fina)
- 1 1/2 xic. farinha de trigo branca
- 3/4 xic. açúcar cristal orgânico
- 1 1/2 colh. (chá) fermento químico em pó
- 3/4 colh. (chá) sal
- 3 ovos, orgânicos
- 1 xic. azeite de oliva (preferencialmente extra-virgem)
- 3/4 xic. leite integral
- 1 1/2 colh. (sopa) alecrim, bem picadinho (não coloque mais do que isso, ou pode ficar com gosto de sabão)
- 140g chocolate a 70% de cacau picado, ou gotas de chocolate amargo
Preparo:
- Pré-aqueça o forno a 180ºC e unte uma forma de 23-24cm com azeite.
- Peneire os ingredientes secos numa tigela (junte à tigela qualquer coisa que tenha ficado na peneira – o intuito da peneira é apenas aerar a farinha).
- Em outra tigela, bata os ovos cuidadosamente com um batedor de arame. Junte o azeite, o alecrim e o leite e bata novamente,
- Junte os ingredientes secos e misture com uma espátula, apenas até que não se veja mais farinha. Junte o chocolate.
- Despeje a massa na forma e alise a superfície. Asse por 40 minutos, ou até que esteja arredondado em cima e dourado, mais escuro nas bordas, e um palito inserido no meio saia limpo.
- O bolo pode ser comido ainda morno, ou frio.
Assinar:
Postagens (Atom)