segunda-feira, 9 de julho de 2012

Muffin de abóbora

Eu poderia ter colocado aqui mais uma fotografia de um muffin de aparência comum sobre um pratinho ao lado da janela do meu quarto – único lugar da casa que tem a luz natural correta para uma fotografia semi-decente de comida. Mas achei que uma imagem do fã número 1 desses muffins devorando um deles com gosto talvez vendesse melhor a receita. ;)

Muito macios, incrivelmente saborosos, cheios de legume, nozes, passas, sementes e especiarias, muito pouco doces, estes foram para o hall da fama dos muffins aqui em casa. Um dos melhores que já comi, com certeza. E um dos melhores que Thomas já comeu também, a julgar por seu amor por eles, que fez com que, uma vez provado o primeiro, ele se recusasse a comer qualquer outra coisa pelo resto do dia. Num ponto que precisei esconder os muffins que eu não havia congelado, porque a simples visão deles sobre a mesa, à distância ou nas pontinhas dos pés, nariz sobre o tampo, atiçava sua lombriga.

Sempre que estou sem tempo ou paciência para fazer pão, acabo preparando algum muffin, scone ou panqueca que leve frutas, castanhas, farinhas integrais ou os três. É rápido, a maior parte pode ser congelada para ser reaquecida ou finalizada em outro momento de desespero do pão, e não preciso sair correndo até a padaria de manhã cedo. Com o benefício de ser ainda quase tudo orgânico e feito com carinho.

Para que estes muffins fossem tão rápidos de serem feitos quanto qualquer outro, lancei mão de uma pequena esperteza...

Desde que desenvolvi esse amor por American Baking, que vira-e-mexe me via desesperançosa, encontrando receitas que pediam coisas como 1 lata de purê de abóbora. Isso não existe aqui no Brasil.

Ah, compremos uma abóbora e façamos o purê.

¬_¬

Eu também tenho preguiça, tá? Quando eu quero um muffinzinho rápido, vou mesmo até o mercado comprar uma abóbora, descascar, tirar as sementes, cortar em pedaços, cozinhar/assar, fazer o purê e deixar esfriar? Mais fácil escolher outra receita. Fora o fato de que eu nunca sabia quanta abóbora comprar para produzir aquela quantidade de purê.

Se fosse qualquer outro produto, aqui vai a dica número 1: toda vez que encontro uma receita estrangeira dizendo "1 pote de iogurte", "1 lata de X coisa", "1 pacote de fermento", ao invés de surtar por não saber a medida, coloco o exato termo, no idioma original no google (ex: 1 package dry yeast) e busco as IMAGENS. Virão as imagens das embalagens padrão do produto no país de origem onde sempre consegue-se ler o peso ou volume do produto. Dependendo do produto, muitas vezes existirão até textos de sites com as equivalências. E voilà: você já pode cozinhar sabendo o que está fazendo, usando seus produtos nacionais ou caseiros, com a medida correta da receita.

Um dia, entretanto, sem nenhum plano em mente, calhei de pedir na cesta orgânica uma imensa abóbora para doces. E, procurando o que fazer com ela, caí em um livrinho que usei pouco ainda, o Miette, que tem um delicioso bolo bundt de abóbora. No livro, a autora dava justamente as equivalências de purê caseiro e purê em lata, inclusive com o melhor método para fazer o purê com a melhor consistência.

E aqui vai a dica número 2: Compre uma abóbora enorme e deliciosa, da variedade boa para doces. Corte a abóbora na metade. Se a abóbora tiver uns 2kg, deixe as sementes. Se a abóbora for muito grande, retire as sementes e corte em quartos ou mesmo sextos. Pré-aqueça o forno a 205ºC e coloque os pedaços de abóbora com a casca virada para cima numa assadeira untada com um pouquinho de óleo, e asse por cerca de 1 hora, ou até que a polpa esteja bem macia.  Deixe a abóbora esfriar fora do forno. Retire as sementes, se elas ainda estiverem lá, e descarte. Retire a polpa com uma colher, descartando a casca, e coloque a polpa no processador de alimentos ou um passa-verdura (se estiver BEM macia mesmo) e processe até que vire um purê homogêneo. Uma abóbora de 2kg fará cerca de 2 1/2 xic. de purê. Uma lata americana de 14oz é equivalente a 396g ou 1 3/4 xic. de purê caseiro.

Agora a melhor parte da dica: divida o purê que você não for usar na hora em uma medida prática para você, como 1 xícara, por exemplo, ou mesmo 14oz, se você tiver uma balança que meça gramas e ounces. E congele em potes ou saquinhos. Basta deixar na geladeira durante a noite, e no dia seguinte você tem purê de abóbora fresquinho e gostoso para preparar seu bolo, suas panquecas, seus muffins, o que for.

É ridículo que eu nunca tivesse pensado em fazer isso, e congelar o purê só me ocorreu depois de passar pela fase de papinhas do meu filho, quando eu fiz muitos purezinhos e congelei o excedente, para que ele não tivesse de repetir o mesmo prato em três ou quatro refeições seguidas. E me dei conta de que o purê congelava e descongelava perfeitamente. ¬_¬  Dã.

Caso você esteja se perguntando, o purê de abóbora feito e congelado assim que pronto, dura de 10 a 12 meses no freezer. Ou seja, você tem um ano inteiro para colocar sua produção em uso. E fica a dica número 3: o site Still Tasty, que dá a durabilidade de praticamente qualquer comida, crua ou preparada de qualquer forma. Muito prático quando você está na dúvida se aquela lasagne de legumes de quatro meses atrás ainda pode ser comida.

Agora que você tem seu purezinho pronto, vá atrás de todas aquelas receitas fáceis que só pareciam complicadas por conta do preparo da abóbora e mãos à obra. E comece por essa, do sempre excelente Baking From My Home To Yours, da Dorie Greenspan. Faça, coma um ainda quentinho, e dê outro para seu pimpolho, que vai lamber os dedinhos comendo tanta coisa boa junta.

MUFFINS DE ABÓBORA
Tempo de preparo: 15 minutos + 25 minutos de forno
Rendimento: 12 muffins

Ingredientes: 
  • 2 xic. farinha de trigo branca, orgânica
  • 2 colh.(chá) fermento químico em pó
  • 1/4 colh. (chá) bicarbonato de sódio
  • 1/4 colh. (chá) sal
  • 3/4 colh. (chá) canela em pó
  • 1/2 colh. (chá) gengibre em pó
  • 1/8 colh. (chá) noz moscada ralada na hora
  • 1 pitada de pimenta-da-jamaica moída
  • 120g [8 colh. (sopa)] manteiga sem sal, em temperatura ambiente
  • 1/2 xic. açúcar cristal orgânico
  • 1/4 xic. açúcar mascavo claro, orgânico
  • 2 ovos grandes, orgânicos, em temperatura ambiente
  • 1/2 colh. (chá) extrato natural de baunilha
  • 3/4 xic. purê de abóbora sem tempero
  • 1/4 xic. buttermilk (1/4 xic. leite + 1 colherinha de vinagre)
  • 1/2 xic. uvas passas (procure as mais gordinhas e úmidas)
  • 1/2 xic. nozes ou pecãs picadas
  • cerca de 1/3 xic. sementes de girassol cruas (opcional)

Preparo:
  1. Pré-aqueça o forno a 205ºC. Unte com manteiga OU passe um spray de óleo OU forre com forminhas de papel uma forma de muffins comuns, de 12 cavidades. 
  2. Numa tigela, misture com um batedor de arame a farinha, o fermento, o bicarbonato, sal e todas as especiarias. Reserve.
  3. Na tigela da batedeira (com a pá, se sua batedeira for planetária), bata a manteiga por 1 minuto em velocidade média, até que fique cremosa. Junte os açúcares e bata por vários minutos, até que a mistura esteja homogênea e clara. 
  4. Junte um ovo de cada vez, batendo por 1 minutos após cada adição, até que os ovos estejam bem incorporados. Junte a baunilha.
  5. Diminua a velocidade e misture a abóbora e o buttermilk. Nesse momento, pode ser que a massa talhe de um jeito absurdo. Ignore e prossiga. Se até então a mistura de ovos e manteiga estava homogênea e fofa, e só talhou nesse passo, tudo vai das certo.
  6. Com a batedeira em velocidade baixa, junte os ingredientes secos despejando de forma lenta e constante e bata apenas até não se veja mais farinha na massa. Para evitar bater demais, você pode fazer isso com uma espátula se preferir. 
  7. Com a espátula, junte as passas e as nozes. Divida a massa entre as cavidades da forma e polvilhe com as sementes de girassol, se estiver usando. 
  8. Asse por 25 minutos, ou até que um palito saia seco quando inserido no centro de um muffin. Retire do forno e deixe esfriar ainda na forma por 10 minutos. Desenforme com a ajuda de um garfo e deixe que esfriem sobre uma grade. Ficam deliciosos ainda mornos, com ou sem manteiga mas aguentam bem até o dia seguinte, num pote hermético. Você pode também congelá-los por até 2 meses, e reaquecê-los em forno a 180ºC por alguns minutos ou cortados ao meio, na torradeira. No caso da torradeira, só funciona se os muffins tiverem sido feitos sem as forminhas de papel.    


terça-feira, 3 de julho de 2012

Sopa de abóbora, madeleines de alho-poró e um bairro moribundo

Eu sou um furúnculo nos Jardins, e andam me espremendo com força para fora daqui.

Hummm... pois é. Existem duas coisas que fazem com que você se sinta velha: ver seu filho crescer (o que acontece mais rápido do que você jamais espera) e ter sensações nostálgicas de um passado melhor do que o presente. O primeiro traz uma tristeza bonita para a vida, como se por um instante, quando seu pequeno mostra a língua, achando graça, você enxergasse os fios invisíveis que tecem não apenas a trama da sua existência, mas aquela relacionada a todos os seres à sua volta, e aquela sensação fatalista torna-se quase tolerável. O segundo, no entanto, traz uma melancolia desesperançosa. E faz você ficar se perguntando o que vai ser daquele seu pequeno, tão risonho, nesse mundo que não é mais aquele que você costumava apreciar.

Quando eu era criança, os Jardins eram um bairro residencial. Havia pouco trânsito, se algum. Nenhum prédio tinha grades, guaritas blindadas, seguranças ou cerca elétrica. Havia muitas, muitas árvores. Havia muitas casas. Havia dois supermercados, mas minha mãe fazia a ronda de sempre nos pequenos comerciantes: o açougue, a quitanda, a padaria, a banca de jornais, a lojinha japonesa, o tio que consertava eletrodomésticos, a velhinha que revendia camisetas Hering na edícula de sua casa de vila. Havia uma ou duas pizzarias, uns dois restaurantes italianos mequetrefes, um japonês exótico e misterioso e o Fasano. Havia um cinema na Pamplona e uma casa noturna acho que na Lorena. Uma vez por mês, meus pais nos levavam à pizzaria, sempre a mesma, onde minha irmã pediria pizza de mozzarella, e eu, de atum. Na maioria dos fins de semana, meus pais fariam pizza em casa, pois era bem mais em conta. Domingo era dia de lanche, de pãozinho francês e frios.

Nada abria de fim de semana. Só a padaria. Sábados e domingos eram dias silenciosos e ermos, em que passeávamos de bicicleta na rua e ouvíamos apenas os passarinhos nas árvores antigas além do som das correntes ao pedalarmos. As noites eram quietas e escuras. As copas das árvores não deixavam nem a poeira, nem o barulho ocasional e nem a luz amarela da iluminação pública chegar a nossas janelas.

Então, um dia, fizeram o corredor de ônibus na Av. Nove de Julho, arrancando quase todas as árvores do canteiro central e das calçadas. Imediatamente o quarto de meus pais tornou-se um aposento barulhento de dia e de noite, e o apartamento passou a ficar constantemente recoberto de uma camada fina de fuligem que parecia nunca ir embora.

Então colocaram uma placa desviando o trânsito da avenida para a rua dos meus pais, que virou rota alternativa. E o trânsito chegou. Os supermercados porcaria foram substituídos por grandes redes, e os pequenos comerciantes foram um a um fechando suas portas. Os velhinhos do bairro começaram a morrer, e grandes construtoras começaram a derrubar as casinhas e as árvores e subir prédios imensos de áreas impermeabilizadas. Vieram as grades, as câmeras de segurança.

A Oscar Freire voltou a ser uma rua chique, e quem não conseguia ou não podia ter uma loja nela, começou a aproveitar as casinhas que haviam restado no bairro. Mais árvores foram abaixo, atrapalhando as vitrines e entradas de carros. E vieram os restaurantes, os barzinhos, os cafés, as boutiques chiques que papai comprou pra filhinha que acabou de sair da faculdade de moda. E vieram os manobristas. E vieram as madames deixando seus carros em fila dupla, atrapalhando o trânsito. E os manobristas subindo ruas inteiras de ré, passando no sinal vermelho e estacionando em cima de calçadas e em frente às poucas rampas de acesso das esquinas. E vieram as infinitas reformas, cada vez que uma loja ou restaurante passa de mão em mão, com suas britadeiras e serras circulares às dez da noite na quinta e no domingo à tarde. E veio a loira de chapinha e microssaia saindo do carro esporte do babaca de camisa de rugby grudadinha nos bíceps, fumando na calçada enquanto esperam mesa no mais novo restaurante, e se recusando a dar passagem para a mulher com cachorro e carrinho de bebê. E veio a fila de 32 minutos para tomar sorvete. E veio o potinho de sorvete no chão. E veio a turba turista no sábado à tarde. E veio o moleque bêbado que sai da balada na Augusta e deixa o carro com som alto na frente do meu prédio enquanto o amigo decide se vomita na minha calçada ou se vai acalmar a larica no café vinte quatro horas, que também deixa seu ar condicionado ligado vinte e quatro horas. E vieram os motoboys entregando pizza à uma da manhã e buzinando e correndo com suas motos de escapamento estourados, acordando meu filho assustado, que não entende que aquele é apenas o barulho da civilização.

E hoje eu tenho uma ínfima janela de oportunidade para reviver meu bairro como eu me lembro dele, e é de domingo às sete da manhã, quando nem os cafés que cobram 10 reais o cappuccino mal tirado abriram ainda, porque quem é chique não tem que acordar cedo. E quando volto pra casa com o cachorro, os carros blindados já estão parando em fila dupla na augusta pro motorista descer e pegar um pastel de catupiry e um vaso de orquídeas para a madame. E eu tento filtrar o ruído da serra circular e escutar o pobre sabiá solitário perdido em mais uma árvore podada pela prefeitura.

Meu bairro morreu.

E enquanto meus amigos acham super chique e divertido e prático morar nos Jardins, eu atesto que é uma grande m*rda; afinal, você quer PASSEAR no Shopping Center, e não MORAR em um. Devo estar sentindo agora o mesmo que as pessoas sentiram quando a Vila Madalena começou a ser invadida por bares, e trânsito, e sujeita, e barulho. Dia e noite. Em nome de tanto agito e conveniência, abrimos mão do que é de fato qualidade de vida: silêncio, verde, noites bem dormidas. E se um dia eu achei interessante poder ir a restaurantes à pé, hoje eles só estão ali para atravancar minha vida, pois só mesmo um idiota pagaria 68 reais num prato de spaghetti. Ainda correndo o risco de ser não apenas assaltado metaforicamente, mas, hoje em dia, também com arma de verdade.

Meu bairro morreu lá fora, no sol, e eu não estou suportando o fedor que entra pela janela. Quero me recolher no meu mundinho eremita, fechar as persianas e fingir que tudo está como era. Olho para meu filho e quero que ele saiba o que é um gramado de verdade, com terra e bicho, e não a grama artificial da quadra do clube, estéril, estranha. Queria uma noite sem bêbado, manobrista ou motoboy, uma noite sem os holofotes do prédio da frente iluminando o teto do meu quarto como se fosse dia.

Enquanto isso não vem, tento não ser dominada pela tristeza de ver em decadência o que antes foi bom, e me atenho à beleza melancólica que é o sorriso cheio de dentinhos do meu filho enquanto ele aponta para a pequena pilha de madeleines de alho-poró na mesa. Ou o som satisfeito que ele faz, dando tapinhas na própria barriguinha estufada, ao tomar mais uma colherada da sopa de abóbora. Atenho-me aos abraços carinhosos e muitas vezes desastrados que ele tenta dar no cachorro três vezes maior, ou mesmo à sua expressão serelepe quando tenta desafiar minha autoridade. E por amor, trabalho para lhe dar um gramado e uma boa noite de sono um dia, para que ele também tenha boas lembranças do lugar onde passou sua infância.

Enquanto isso, enquanto a civilização evolui sua decadência de forma acelerada lá fora, continuo desacelerando aqui dentro. Thomas aperta o botão do rádio-relógio que está quebrado, no volume máximo e para sempre sintonizado na rádio Cultura, e enquanto um piano toca eu coloco a abóbora, cebola e alho para assar. E refogo alho-poró para madeleines muito fáceis, que poderiam provavelmente ter sido feitas em forminhas de empada, e que, quando meu marido pergunta o que são, chamo simplesmente de "bolinhos". Distraída pelo barulho do pequeno jogando os brinquedos de um lado para o outro, quase dou uma da Rachel e coloco baunilha na sopa, olhando a receita da página errada. Vou lá ver o que ele está aprontando e volto a me concentrar na "dificílima" sopa.

O jantar é tranquilo, e Thomas gosta tanto da sopinha adocicada que toma uma porção de adulto, duas conchas e meia, mais três bolinhos. Ensino ele a mergulhar o bolinho na sopa e ele enfia mão inteira, na sopa e na boca. Suspiro devagar, e por um instante não ouço as buzinas ou o rebuliço na porta do restaurante. Por um instante só há o cheiro da sopa quente, Allex me contando sobre seu dia, pés desncasando na mesa de centro, e Thomas tentando passar as mãos cheias de abóbora da cabeça do cão, que fareja possíveis restos de bolinhos de queijo. A vida é boa aqui dentro.

SOPA DE ABÓBORA COM ALHO ASSADO
(Da revista Donna Hay)
Preparo: 1 hora (50 minutos de forno inclusos)
Rendimento: 4 porções

Ingredientes:
  • 1 abóbora de 2kg (usei a japonesa, mas pode ser abóbora seca ou qualquer uma que se preste a pratos salgados)
  • 1 cebola média ou grande, cortada ao meio, ainda com casca
  • 1 cabeça de alho, dentes separados, ainda com casca
  • azeite de oliva
  • 1/2 xic. creme de leite fresco
  • 1 colh. (chá) noz-moscada ralada na hora
  • sal e pimenta-do-reino moída na hora

Preparo:
  1. Pré-aqueça o forno a 200ºC. Corte ao meio a abóbora e remova e descarte das sementes e fios. Coloque a abóbora com as cavidades para cima numa assadeira e disponha a cebola e o alho nas cavidades. Regue com um pouco de azeite e leve ao forno por cerca de 50 minutos, ou até que a abóbora esteja dourada e macia. 
  2. Retire a polpa da abóbora com uma colher, descartando a casca. Retire a casca da cebola e do alho. Coloque a polpa dos legumes assados no processador e bata com 1 xic. água até que fique homogêneo. 
  3. Transfira para uma panela, junte mais 2 xic. de água, o creme de leite, a noz moscada, sal e pimenta e cozinhe até que esteja reaquecido. Sirva com as madeleines.

Asse os legumes e faça o purê com antecedência, e aproveite o forno quente para fazer as madeleines, que são servidas frias. Na hora do jantar, é só finalizar a sopa.

MADELEINES DE ALHO-PORÓ E QUEIJO
(Da revista Donna Hay)
Preparo: 20 minutos, mais 12 minutos de forno
Rendimento: 4 porções (16 unidades)

Ingredientes:
  • 40g manteiga
  • 1 alho-poró médio, fatiado fino
  • 1/3 xic. buttermilk (1/3 xic. leite com uma colherinha de vinagre)
  • 1/3 xic. polenta instantânea (as com cara de sêmola de milho, que ainda têm que ser cozidas, não polentas que já vem prontas, pelamor)
  • 2 colh.(sopa). farinha de trigo, peneirada depois de medida
  • 1/4 colh. (chá) bicarbonato de sódio
  • 1/2 xic. queijo tipo cheddar ralado (usei gouda)
  • 1/4 xic. cebolinha picada
  • sal e pimenta
  • 1 ovo

Preparo:
  1. Pré-aqueça o forno a 180ºC. Refogue o alho-poró em metade da manteiga até que fique macio. Coloque o alho-poró e o buttermilk no processador e bata até que fique mais ou menos homogêneo (ainda haverá pedacinhos).
  2. Numa tigela, misture a polenta, a farinha, o bicarbonato, o queijo e as cebolinhas. Misture bem.
  3. Derreta o restante da manteiga e junte à mistura de queijo e polenta. Junte a mistura de alho-poró e o ovo. Tempere com sal e pimenta e misture bem.
  4. Unte 16 formas de madeleine ou forminhas de empada e divida a massa entre elas. Leve ao forno imediatamente, por 10-12 minutos, até que estejam douradas e um palito saia seco quando inserido nelas. 
  5. Desenforme numa grade e deixe que esfriem. Sirva com a sopa de abóbora.
[UPDATE: mil desculpas a quem usou 2 xícaras de farinha nas madeleines. Mesmo revisando, esse erro passou. Agora está corrigido. ]

Cozinhe isso também!

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