O frio e a chuva acabam com minha vontade de comer sorvete, mas o mesmo não ocorre com as saladas. Muito pelo contrário, adoro as saladas de outono e inverno, com folhas robustas, frutas e castanhas. A falta da refeição quente não me assusta, contanto que haja uma xícara de chá fumegante esperando por mim em seguida. O melhor de tudo é que saladas como essa podem esperar sem murchar enquanto você troca uma fralda e coloca um bebê para dormir.
Basta fatiar fino um pouco de repolho, ralar grosso uma cenoura pequena e cortar gomos de uma laranja doce, em cima da tigela, para recolher todo o suco que pingar. Junte a isso fatias fininhas e quebradiças de queijo Feta, nozes picadas e sementes de girassol tostadas, que acredito que sejam as sementes mais aromáticas que existem ao serem aquecidas. Para temperar, sal, pimenta, azeite e um pouco de óleo de nozes. A acidez fica por conta do suco da laranja.
Poderia comer dessa salada por todos os meses de frio. Adoro sua textura, o sabor da laranja e a cor viva da cenoura, mais calorosa que o céu cinza e chuvoso lá fora.
Receita adaptada do lindo Apples For Jam, da Tessa Kiros.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
terça-feira, 7 de junho de 2011
Somen, acelga e tofu para um almoço tranquilo
O bebê segue meus movimentos com seus olhinhos alertas e azul-acinzentados. Ele parece gostar dos sons da cozinha, e apesar do tilintar de louças, da batida ritmada da faca contra a tábua de madeira e do burburinho da água da torneira sobre a pia de inox, ele adormece.
Abro a geladeira para apanhar meus ingredientes: molho de ostra, shoyu (ambos sem glutamato monossódico), mirin, um toco de tofu orgânico e uma linda e enorme acelga orgânica. Da despensa, apanho uma porção de somen. Tenho consciência de que somen costuma ser comido frio, mas em minha tentativa de trabalhar com o que tenho em mãos, o somen hoje será servido quente.
Coloco água para ferver numa panela pequena e aqueço um fio de óleo em uma frigideira. Corto o toco de tofu em pedaços menores e atiro-os ao óleo quente, dourando-os dos dois lados. Enquanto isso, misturo numa tigela um pouco de mirin, shoyu e cebolinhas picadas. No olho, a gosto. Aqueço outra frigideirinha pequena, onde tosto sementes de gergelim e junto-as ao molho. Assim que o tofu está pronto, ele vai para a tigela, para absorver os sabores. A frigideira grande continua no fogo enquanto mergulho algumas folhas de acelga fatiadas fino na água fervente. Um minutinho apenas. Então, com a ajuda de um pegador de metal, retiro as folhas amolecidas e verde-vivo da água e jogo-as na frigideira ainda com um pouco de óleo pelando. Muito barulho e uma nuvem de vapor branco. Junto uma colherada de molho de ostra e mexo bem, desligando o fogo. Na água ainda fervente vai o somen, por poucos minutos. Escorro-o e junto à acelga e ao molho com tofu, misturando tudo muito bem.
Levo minha tigela fumegante para a sala e vou buscar o bebê adormecido. Sento-me no sofá ao lado do cão peludo, quentinho e ligeiramente carente. Ele repousa sua cabeça em meu colo quando cruzo as pernas. O bebê dorme profundamente em sua cadeirinha, enrolado no xale de lã, e sei que ainda poderei cochilar por meia hora antes que ele acorde para mamar novamente.
Abro a geladeira para apanhar meus ingredientes: molho de ostra, shoyu (ambos sem glutamato monossódico), mirin, um toco de tofu orgânico e uma linda e enorme acelga orgânica. Da despensa, apanho uma porção de somen. Tenho consciência de que somen costuma ser comido frio, mas em minha tentativa de trabalhar com o que tenho em mãos, o somen hoje será servido quente.
Coloco água para ferver numa panela pequena e aqueço um fio de óleo em uma frigideira. Corto o toco de tofu em pedaços menores e atiro-os ao óleo quente, dourando-os dos dois lados. Enquanto isso, misturo numa tigela um pouco de mirin, shoyu e cebolinhas picadas. No olho, a gosto. Aqueço outra frigideirinha pequena, onde tosto sementes de gergelim e junto-as ao molho. Assim que o tofu está pronto, ele vai para a tigela, para absorver os sabores. A frigideira grande continua no fogo enquanto mergulho algumas folhas de acelga fatiadas fino na água fervente. Um minutinho apenas. Então, com a ajuda de um pegador de metal, retiro as folhas amolecidas e verde-vivo da água e jogo-as na frigideira ainda com um pouco de óleo pelando. Muito barulho e uma nuvem de vapor branco. Junto uma colherada de molho de ostra e mexo bem, desligando o fogo. Na água ainda fervente vai o somen, por poucos minutos. Escorro-o e junto à acelga e ao molho com tofu, misturando tudo muito bem.
Levo minha tigela fumegante para a sala e vou buscar o bebê adormecido. Sento-me no sofá ao lado do cão peludo, quentinho e ligeiramente carente. Ele repousa sua cabeça em meu colo quando cruzo as pernas. O bebê dorme profundamente em sua cadeirinha, enrolado no xale de lã, e sei que ainda poderei cochilar por meia hora antes que ele acorde para mamar novamente.
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