terça-feira, 10 de novembro de 2015

A ida e a volta da porca louca – trabalhando com o que se tem. No caso, rabada.

Quando tinha meus poucos 11 anos, desenhando loucamente minhas ideias descabidas, comprei um livro recém-editado chamado "Como Fazer Histórias em Quadrinhos", da editora Global. Nele, havia a seguinte tira: "A Ida e a Volta da Porca Louca".


Essa é a sensação que ficou de meus sete dias de férias em Paris: a ida e a volta da Ana Elisa a Paris. Foi, voltou, acabou. Foi tão curto. Foi tão rápido. Mas foi tão, tão bom.

Como dizia Mark Twain, você jamais saberá o asno que pode ser até viajar para o exterior. (“The gentle reader will never, never know what a consummate ass he can become until he goes abroad.” – Mark Twain, The Innocents Abroad) 

Viajar te deixa menos burro.

Aprendi em Paris que uma cidade pode ser linda e suja ao mesmo tempo. Como haviam me alertado, fiquei desconcertada com a quantidade de lixo no chão em áreas menos turísticas. Um amontoado de cocô de cachorro, bitucas de cigarro e embalagens vazias de isopor com restos de comida da madrugada passada. Dependendo do horário que você passa na rua, se o lixeiro ainda não passou, você até acha São Paulo mais limpa que Paris. No entanto, você olha para cima e parece que há um descompasso na noção de respeito com o passado, pois se por um lado os parisienses não titubeiam antes de jogar um cigarro aceso na calçada, por outro aqueles prédios de centenas de anos estão todos ali, conservados, reformados, coerentes com a paisagem, lindos mesmo quando ligeiramente decadentes. Assim como me aconteceu em Milão, não foi difícil vislumbrar como seria o centro de São Paulo se alguém tivesse tido a boa vontade de conservar as construções mais antigas do modo como elas mereciam, antes de virarem cortiços, garagens ou lojas de produtos contrabandeados, descaracterizando ou mesmo destruindo fachadas, condenando as casas e prédios antes lindos e históricos à fatídica demolição ansiada pelos especuladores imobiliários.

Também aprendi que, de modo geral, os parisienses têm aquela característica que muito aprecio, o orgulho de se fazer bem feito. Não fui a nenhum restaurante mega estrelado, nenhum lugar moderno e inovador e cheio de frufru. Nenhum lugar caro, se você desconsiderar a explosão do euro. Mas comi maravilhosamente bem em todas as refeições.



No Astier, pedi pato confitado, de pele crocante e carne macia, e uma tábua de queijos descomunal e deliciosa. Meu primeiro confit de canard, e aquele que será para sempre a base de comparação. Marido que não gosta de pato provou e aprendeu que daquele pato ele gostava.



No Comptoir Saint Germain, pé de porco desossado e empanado, acompanhado de purê de maçãs, a carne, a gordura e a cartilagem derretendo deliciosamente na boca. Aprendi que se você não se aventurar na hora da comida, jamais vai descobrir como pode ser gostoso um pé de porco, por mais estranha que a ideia soe. De sobremesa, um financier de pistache com sorvete de queijo de cabra e coulis de manjericão, acompanhado de frutas vermelhas. Ok, esse era mais moderno. Mas surpreendentemente bom e refrescante. Do tipo que quero reproduzir em casa.

No Café Constant, pernas de rã com purê de salsinha, deliciosa codorna recheada de foie gras, e îles flotantes, um merengue cozido nadando num creme pontilhado de sementes de baunilha e coberto de caramelo. Achei que a sobremesa era grande demais para mim, mas sem demora o prato estava vazio e teria sido lambido se eu estivesse no conforto de minha casa. Marido cheio de gordice roubava do meu creme para banhar seu enorme pedaço de crème caramel.

No Au Pied du Fouet, terrine de campagne absolutamente cremosa e deliciosa, uma salada verde com tomates, lardons (bacon) e queijo de cabra, e ameixas ao vinho de sobremesa (ex-vegetariana comendo carne todo dia com certeza precisa de ameixas ao vinho no meio da viagem).

Aprendi que se tivesse ido à França vegetariana, teria sido a viagem do omelette. Porque até a salada vinha com bacon. Melhor coisa que fiz pelo meu amor à comida foi ter ido a Paris depois de voltar a comer carne, ou talvez tivesse saído de lá um pouco frustrada.

No Café des Musées, foie gras com pãozinho de figo e geleia e steak tartare. E depois de comer duas vezes foie gras, aprendi que é sim muito gostoso, mas não tanto assim pra justificar o que se faz com o pobre ganso ou pato. Patê de fígado de frango basta pra mim. Nesse café aprendi também que as crianças francesas se comportam tão bem em restaurantes quanto uma criança pode se comportar. Elas não paravam quietas nas cadeiras, perambulavam por todo o restaurante e falavam alto como todas as crianças. Um casal de franceses ao nosso lado bufou e reclamou durante todo o jantar da algazarra dos pimpolhos. Tendo já presenciado coisa bem pior em restaurantes do Brasil, achei louvável os adultos tentarem controlar a pimpolhada sem nenhum jogo eletrônico, e achei toda a movimentação e barulho bem ok. O casal reclamão me incomodou bem mais.



No Robert et Louise, onde estávamos presos no restaurante por uma chuva forte, aprendi que adoro boudin noir (linguiça de sangue) com purê de maçã. Também pedi gigot d'agneau (um bife de cordeiro maravilhoso) feito numa chapa de ferro dentro de uma enorme lareira no fundo do salão, acompanhado das melhores batatas sautée que comi na vida, cozidas e salteadas na gordura restante na chapa de ferro. Aprendi que esse é o único jeito de se fazer batatas sauté. Pura perfeição. E de sobremesa, o melhor crème brulée da minha vida, com a proporção perfeita de gemas, amarelo, cremoso mas firme, substancioso, repleto de sementes de baunilha. Também aprendi que adoro Armagnac.

No Breizh Café, galette complète, um crepe fino de trigo sarraceno, com queijo gruyère de leite cru, presunto da Savóia e ovo frito, e de sobremesa um simples crêpe com limão e mel da Bretanha. Tão. Bom. Aprendi que aquilo que eu chamava de galette não é galette. Até eu conseguir produzi-la tão fina quanto se deve, eu simplesmente não estou fazendo direito.



Na Du Pain et Des Idées, simplesmente a melhor flûte (uma baguette menorzinha) e excelente pain au chocolat. Aprendi que um pão excelente e um queijo ok podem ser um jantar melhor do que um queijo excelente num pão mequetrefe. Aprendi que a gente definitivamente não sabe fazer pão direito e não tem o menor respeito por pão. Aprendi que o pãozinho está sempre lá para ser embebido no que resta de molho no prato, e isso é uma delícia, porque mesmo que você coma uma salada, o pãozinho está ali para saciá-lo. E que se você vai num pub e pede um hambúrguer (marido pediu um hambúrguer de porco espanhol que estava uma delícia), você recebe pãozinho pra acompanhar. Porque... né? Pão pra acompanhar o sanduíche. Por que não?

Também aprendi que os parisienses servem cerveja sem espuma. WTF? Só vinho salva.



Na Éclairs de Génie, aprendi que existe uma bomba de baunilha para estragar seu paladar para sempre. Nunca mais vou conseguir comer outra. Marido mandou eu comprar o livro do homem e aprender a fazer igual. Taí uma meta.

Na Bertillon, aprendi que uma bolinha minúscula de um sorvete extremamente bem feito pode ser melhor do que um pote inteiro de um sorvete mediano. Quando serviram o sorvete de baunilha, achei esquisito ele ser cinza, até olhá-lo de perto e me dar conta de que eram todas aquelas sementes de baunilha no sorvete claro que davam esse efeito. O sorvete de chocolate é tão escuro, denso e intenso, que também estraga você para a vida. Tipo colocar uma barra de chocolate belga inteira no freezer. Só que cremosa.

Aprendi também que a coisa toda das mulheres parisienses parecerem bonitas sem esforço é meio que verdade. Mas que o tal glamour parisiense é um mito descabido. Andei por toda a cidade em todos os horários, e as únicas pessoas vestidas de parisienses glamourosas eram as turistas tentando parecer parisienses glamourosas. O que vi, no entanto, foram mulheres francesas sabendo usar o que elas têm de melhor ao invés de tentar mudar o que são. Não vi uma francesa de chapinha no cabelo. Quem tinha cabelo liso, tinha cabelo liso, quem tinha cacheado tinha cacheado, etc, etc. Aquela coisa linda de ter o cabelo crespo ou cacheado ou ondulado e simplesmente dar uma arrumada com os dedos e sair na rua, e deixar o cabelo meio bagunçado porque é isso aí, a gente é assim, e cabelo cacheado que foi penteado fica horroroso.

Marido num dado momento começou a me perguntar por que diabos as francesas não penteavam o cabelo. Porque mesmo quem tinha cabelo liso escorrido parecia ter prendido o cabelo num rabo sem olhar no espelho. Expliquei o conceito engraçado do "sou linda, acordei assim". Ele riu. Então notei como isso só funcionava porque elas estavam minimamente maquiadas. Minimamente mesmo. Do tipo que você olha de longe e parece que só tem um realce nos olhos, um corado saudável nas bochechas. Nada de sombras pesadas, contornos evidentes.

Fiz o teste em mim mesma. Acordei com o cabelo do cão chupando manga. Coisa fácil para quem tem cabelo meio liso na raiz, meio cacheado no meio, meio ondulado nas pontas, e cheio de poinhóin que nasce torto bem no alto da testa e que se recusa a formar cacho ou seguir liso. Altos traumas com os poinhóin, esse cabelo que fica uma aura de desleixo em torno no rosto e que foi alvo já de muita escova, chapinha e até tratamento químico.

Larguei o cabelo como estava e ao invés de tentar domá-lo, amassei-o para fazer ainda mais volume. Com aquela cara cinza de quem dormiu nada, parecia que eu tinha saído do hospício. Então fiz minha maquiagem. Nem tanta coisa assim. Um bb cream bem leve, um jeito nas sobrancelhas falhadas, corretivo, rímel (porque meus cílios são inexistentes) e blush bem levinho. De longe, tô usando nada. Só trazendo à tona aquilo que se tem de bom.

Olhei no espelho.

I woke up like this. Flawless.

Uma roupa simples que me vestia bem, uma maquiagem simples bem feita, e o meu cabelo o mais natural possível. E ao invés de ficar com cara de quem tinha levado quarenta minutos pra se arrumar, aquele jeito de quem  simplesmente tá se esforçando além da conta, que sempre fica meio ridículo, fiquei com cara de "sou linda, acordei assim". Funciona de um jeito tão fantástico, que tive vontade de voltar no tempo e avisar meu eu-adolescente dessa coisa mágica de parar de gastar tanto tempo com cabelo e simplesmente usá-lo do jeito que ele é.

Aceitação. Sabe? É. Larga o terapeuta e simplesmente aceita o teu cabelo. Pronto. Problemas resolvidos.

No fim, o marido mesmo começou a notar como parecia que esse jeito de se aceitar e usar o que se tem de melhor parecia permear franceses e francesas de todas as idades. Com peito, sem peito, com bunda, sem bunda, magrinha, gordinha, todos pareciam vestir bem seus corpos como eles eram ao invés de se espremerem em modelos inapropriados para suas formas ou suas idades. Logo... todos pareciam elegantes e bonitos, mesmo de jeans e camiseta branca.

Enfim... aprendi que bonito é se trabalhar com o que se tem e saber tirar o melhor do que você é, ao invés de se apertar em soutiens que apertam os peitos, estragar o cabelo com a chapinha, e ficar usando roupas para uma realidade que não é a sua, seja sua idade, sua condição financeira ou seu tipo físico.

Também aprendi que o seu dia fica de fato mais gostoso quando todo mundo com quem você fala te diz "bom dia" e te deseja uma "boa jornada" quando você se despede. Um hábito que eu já tinha e que, aqui onde eu moro, me irritava muito por não ser correspondido. Brasileiro pode ser um povo muito caloroso em alguns aspectos, mas, meu deus, como é difícil arrancar um "bom dia" de um ser humano em São Paulo. Cansei de olhar nos olhos das pessoas, abrir um sorriso e dizer "boa tarde" e ser completamente ignorada. Mesmo nos restaurantes em que os garçons eram muito ocupados e o serviço era brusco, um "bom dia" e um elogio à comida bastavam para que eles sorrissem de volta, contentes, em Paris.

E não tem como: viajar deixa você menos burro porque você tem a oportunidade de confrontar sua realidade com a dos outros, e, então, aprender alguma coisa com esse evento. Que toda cidade grande tem problemas, que o que torna algumas mulheres mais bem resolvidas pode ser justamente o tipo de auto-aceitação que me faltava, que eu amo arte tanto quanto ou mais do que comida, que eu sou mais cosmopolita do que gostaria de admitir, e que talvez meu problema não fossem cidades em geral, e sim apenas São Paulo. Porque eu me sinto muito à vontade em outras grandes cidades do mundo, de um jeito que não me sinto mais em São Paulo, que parece me agredir os sentidos toda vez que piso nela.

Pensei no modo como os condomínios de apartamentos são cada vez mais feitos para que você nunca precise sair de casa, até mesmo incorporando shoppings centers e clubes. Como aqui nós estamos relacionando cada vez mais qualidade de vida à possessão de coisas: casa grande, carro bom, sofá caro, tv gigante, varanda gourmet... Quando fui à Amsterdam, chamou-me a atenção os apartamentos pequenos, clean, minimalistas. E agora em Paris, o mesmo. Marido ficou em choque com o apartamento de 25m2 que alugamos, e mais ainda quando expliquei que aquilo era meio que padrão, mesmo para alguém de classe média. Mas quando você entende o quanto sua vida acontece do lado de fora, o quanto a cidade permite que você fique ao ar livre, você se dá conta de que não precisa mesmo de mais espaço. Sua geladeira pode ser um frigobar (como era o caso no apartamentozinho) se você tem acesso fácil a comida fresca todos os dias. Você não precisa de um carro se o transporte público funciona. Você não precisa de uma tv gigante se a cidade provê cultura e entretenimento variado fora da sua sala. Você não precisa de clube se os parques são seguros e agradáveis.

Enfim.

Sua mente se expande e nunca mais volta ao tamanho original, e você aprende, então, muitas coisas a seu respeito, sobre o que é importante para você e o que é de fato qualidade de vida.

E enquanto eu bebericava meu vinho bom e barato e beliscava mais um pedaço de boudin noir, vi-me explicando ao marido porque todos os cardápios dos bistrozinhos pareciam ter apenas cortes "estranhos" de carnes. Eram pés, orelhas, rins, fígados, cabeças... Dividindo espaço com rãs e codornas e foie gras e peixes nobres. Fiquei pensando sobre quanta fome um ser humano precisou ter para catar um sapo no brejo e resolver comê-lo. Mas achei lindo ter tanta variedade desses cortes e partes mais "difíceis". Primeiro, porque estava morrendo de vontade de experimentar tudo. Segundo, porque amo essa noção de que se é pra matar um bicho para comer, é bom usá-lo todo. Quando vejo essa bizarrice de povo que só come o peito do frango, me dá aflição.

Povo! Compre o frango inteiro, pelamordedeus, que é bem mais barato e você tem mais refeições variadas, saborosas e interessantes do que comprando uma bandeja só de peito.

Além disso, isso dos "cortes estranhos" mostra claramente como comida excelente precisa de ingredientes BONS, não ingredientes CAROS. Lembrei de um artigo publicado há muito tempo atrás de alguém xingando o fato de todos os restaurantes paulistanos servirem o mesmo atum selado em crosta de gergelim. Eu ri. Porque era verdade. Conheço muita gente que não come nada além de "carne de primeira" (termo estúpido) e peitinho de frango, porque acha que todo o restante é "comida de pobre". Chique é falar de "cucina povvera" italiana. Mas comer língua ninguém quer. Bobagens, bobagens. Troco um filé mignon por uma rabada numa boa.

Peraí. Essa frase ficou horrível. >_<

Vamos começar de novo.

Aprendi que cozinha francesa mesmo, assim como a italiana, é muito mais pautada no que o povo teve que usar para se virar e encher a barriga do que em qualquer fricote de pratinhos minúsculos de ingredientes carésimos. Uma terrine de porco bem feita, cheia de partes "estranhas" dá um couro em qualquer foie gras. Pelo menos eu acho.

Voltei da França com vontade de continuar me cuidando, com vontade de pintar alucinadamente, com vontade de comer pão bom em todas as refeições, com vontade de terminar todas as refeições com queijos, com vontade de cozinhar carnes "estranhas".

Começando com rabada (oxtail), que comi pela primeira vez em Trinidad & Tobago, e adorei.

Essa é receita de Nigel Slater, e ficou deliciosa. As crianças acharam esquisito mas interessante comer o rabo do boi, ou, como diz Thomas, "a cauda". Ficou muito bom com purê de batatas bem cheio de manteiga e o molho é de lamber o prato. Único problema é que eu calculei mal o tempo de forno e tive de tirar o bicho lá de dentro antes de estar de fato desmanchando, o que nos fez comer uma rabada ainda um pouco dura. Outra coisa: as ameixas ficam deliciosas, mas achei 200g coisa demais. Recomendo que se use menos. Ninguém consegue comer tanta ameixa em uma só refeição.

Enfim, fico feliz de ter conseguido FINALMENTE colocar esse post no ar. A vida anda uma loucura e uma bagunça, cheia de novidades e contratempos. Uma novidade é o meu canal de Youtube, Desenhoquê (Ana Elisa Gaiarsa Granziera), em que estou postando videos semanais com meu processo de trabalho. Porque, como eu disse, descobri em Paris que arte é de fato o que mais amo na vida, (tanto que fotografei mais quadros do que comida) e gostaria de enfim dedicar mais tempo "de internet" ao meu ofício de verdade. Além disso, ando muito empolgada com a linguagem do video, enquanto a do blog tem me cansado um pouco. Os posts aqui continuam existindo, mas mais esporadicamente. Espero que compreendam, que me visitem lá no meu canal e que gostem do meu trabalho. :)

Também espero que gostem de rabada... ;)



RABADA COM AMEIXAS SECAS
(do livro Notes from the Larder, de Nigel Slater)
Rendimento: 2 porções bem servidas

Ingredientes:

  • 2 colh. (sopa) azeite
  • 1,3kg rabada
  • 2 cebolas picadas grosseiramente
  • 5-6 tiras de casca de uma laranja + o suco da laranja
  • 200g ameixas secas macias, sem caroço
  • 1 colh. (chá) sementes de zimbro
  • 2 xic. vinho tinto


Preparo:

  1. Pré-aqueça o forno a 220ºC.
  2. Aqueça o azeite em uma panela grande, com tampa, que comporte toda a rabada numa camada única e que possa ir ao forno.
  3. Junte os pedaços de rabada, lado cortado para baixo, e cozinhe por 4-5 minutos de cada lado, até que o óleo esteja chiando e a carne esteja dourada. Transfira para um prato.
  4. Junte as cebolas ao óleo quente, e refogue em fogo mais baixo, até que comecem a amolecer. 
  5. Volte a rabada para a panela, junte as cascas de laranja, o suco, as ameixas, o zimbro e o vinho. Tempere com sal e pimenta.
  6. Aumente o fogo e leve à fervura. Tampe imediatamente e transfira para o forno. 
  7. Cozinhe por 25 minutos, então abaixa o fogo para o mínimo e cozinhe por 2 horas ou até que a carne esteja se soltando do osso facilmente. (Se parecer que o líquido está reduzindo muito rápido, acrescente um pouco de água ao molho e tampe novamente.)


Cozinhe isso também!

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