sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Pudim de pão e açúcar mascavo

Eu não deveria. Eu não deveria. Eu não deveria.

Droga.

Não deu. Foi mais forte do que minha disciplina e toda força de vontade juntas. Nunca sobra pão em casa. Sempre faço a exata quantidade necessária para a fome de duas pessoas durante o período em que o pão dura. No entanto, marido comeu cereais ao invés de pãozinho e eu sozinha, nessa dieta sem fim, não pude dar cabo do coitado, de modo que, pela primeira vez em três anos, o pão estava moribundo. Seco. Sozinho. Abandonado. Triste. Mais prá lá do que prá cá. Gritando por socorro. Suspirando "me coma...".

Finalmente a oportunidade que esperara por tanto tempo: bread & butter pudding!

Dividi pela metade uma receita de Alice Medrich, e terminei de secar seis fatias de pão na torradeira. Derreti 2 colh. (sopa) de manteiga, misturando-a a 1/2 xíc. de açúcar mascavo e uma pitada generosa de sal. Espalhei essa pasta sobre as fatias de pão, cortei-as ao meio e as espalhei na pequena travessa untada com manteiga. Misturei em uma tigela 3 ovos, 1/2 colh. (chá) de baunilha, 1 1/2 colh. (sopa) de açúcar, 1 1/2 xíc. de leite e mais uma pitada de sal. Derramei sobre os pães, afundando-os e deixando-os por 15 minutos enquanto o forno pré-aquecia a 180ºC. Pincelei os pães com mais um pouco de manteiga, espalhei o resto da pasta de açúcar mascavo que sobrara e que não conseguira espalhar sobre os pães e coloquei a travessa dentro de uma assadeira com água fervente até a metade, levando tudo ao forno por 55 minutos. Deixei esfriar e, confesso, comi metade da travessa sozinha.

Não deveria ter feito isso. Hmmm... não mesmo. Salada nela. Por uma semana. ;)

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Discussões insólitas sobre um tema de piada infinita

Numa manhã de sol, três pessoas conversam despreocupadamente...

1 - "Café tá caro, né?"
2 - "Ô! Parei de ir ao S. porque não dá mais. Dez reais para dois cafezinhos é um absurdo!"
3 - "Eu já achava absurdo quando era 5."
2 - "É culpa do N., que chegou botando banca e vendendo café a preço de ouro. Ninguém achou que fosse pegar, mas pegou. A galera paga uma fortuna por um cafezinho. Aí todos os outros cafés da região acharam que podiam a mesma coisa. E aumentaram os preços."
3 - "E tá sempre lotado."
1 - "Pois é."
3 - "Outro dia um amigo meu me chamou para experimentar aquele café exótico..."
2 - "Qual? O do gato?"
1 - "Que gato?"
2 - "Um café caríssimo, super raro. Eles dão o grão de café pro gato comer, ele come, c*ga e eles fazem café da m*rda do gato."
3 - "Algo a ver com as enzimas do estômago do bicho. É uma iguaria..."
1 - "Então o seu amigo te chamou prá tomar o café do gato... E você... tomou?"
3 - "Ah, não podia fazer desfeita!"
1 - "E aí? Gostou?"
3 - "Hmmm... Na verdade, não. Sei lá... Tem um gosto esquisito... Tipo..."
2 - "De m*rda?"
1 - "De bunda?"
2 - "Algo rescindindo a ácidos estomacais felinos?"
3 - "Hehehe..."
2 - "E você não falou pro seu amigo que aquele café era uma m*rda?"
1 - "Ô, esse café tá com gosto de bunda!"
3 - "Foi uma experiência curiosa..."
2 - "As pessoas pagam por cada coisa... É só dizer que é caro e que é exclusivo que sempre tem um trouxa..."
1 - "Mas café de m*rda é demais, não?"
2 - "Pois é, é o que eu sempre digo... Você é o que você come..."

Cozinhe isso também!

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