terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Idéia burra...

Enquanto o Photoshop salva o painel de um metro e meio que estou produzindo, resolvi esticar as pernas, beber um copo d´água. Avistei a pimentinha amarela que deixara a secar na janela, para plantá-la. Quando meu pai morava em Manaus, a trabalho, trouxe-me uma dessas pimentas, cujo nome não me lembro, e sequei-a, plantando algumas sementes e dando uma mudinha para meus sogros. As minhas não vingaram. A dos sogros, no entanto, está linda, enorme, e produzindo que é uma beleza. Gentilmente, eles me deram uma pimentinha, para que eu tentasse plantá-la novamente. Quando a vi no aparador da janela, seca e esturricada, achei que já era hora de plantá-la e, por algum motivo esdrúxulo que não me vem à mente, resolvi tirar as sementes com os dedos nus, sem luvas. Em algum recôndito da minha mente, concluí que a pimenta seca não seria urticante como a fresca, e não lavei as mãos. (O que eu sou? Principiante??? Deus...) Espalhei as sementes na terra e voltei para o computador. De repente, olhos entram em chamas. Corro para o banheiro, mas como lavar os olhos com as mãos cheias de pimenta? Lavar as mãos nunca adianta; sempre sobra da substância urticante embaixo das unhas. Abro a torneira e enfio a cabeça embaixo dela, tentando fazer com que a água leve embora aquele ardor. Ufa.

Isso, Ana Elisa, estraga os olhos. Você nem precisa deles para finalizar esse trabalho, não... A gente apronta cada uma, às vezes...

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

All work and no fun makes Ana a dull girl...


Queria sair da frente do computador, olhar pela janela de minha sala e ver isso...

Saudades de Positano, do albergue no alto da colina, em cujo terraço tomava cappuccino todas as manhãs, olhando para esse mar azul. Saudades da turma australiana com quem ia jantar todas as noites na trattoria do Luigi, que, por vinte euros fixos, servia-nos bruschette, pizzas, spaghetti com frutos do mar fresquíssimos, tiramisù, vinho e limoncello. Saudades dos velhos pescadores que conheci lá e de Michelle, a americana que conheci em Roma e que me ajudava a entender parte do incompreensível sotaque australiano do resto do pessoal do albergue. Saudades do sanduíche de atum e tomates que curou minha ressaca de limoncello. É uma lição que se aprende uma única vez: não exagere no limoncello.

Cozinhe isso também!

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