sábado, 21 de março de 2020

Quarentena, PFs veganos, divisão de tarefas e chocolate chip cookies

Uma foto bonita para tempos estranhos

Esta noite sonhei que me empurravam para dentro de um compactador de lixo e fechavam as portas. Era noite, e me haviam pego de surpresa. Imediatamente após a aniquilação de meu corpo em meio a outros resíduos, eu me refazia, magicamente, e ainda formada apenas de ossos e uma intensa luz azul, abria as portas num movimento explosivo, como quem busca ar depois de muito tempo submerso, e tinha então meus ímpetos de vida e liberdade empurrados de volta  ao compactador de lixo pelas mesmas mãos masculinas que me haviam colocado ali em primeiro lugar. Portas fechadas. Corpo destruído. Renascimento. Libertação. Mãos me empurrando de volta. Durante toda a noite, a mesma cena repetida, até finalmente conseguir despertar no meio da noite para a realização de que o sonho descrevera em imagens exatamente como me sinto nesse momento.

Não posso reclamar. Penso nisso o tempo todo, como não posso reclamar. O governo canadense tomou medidas duras mas preventivas, garantindo que a situação no país nunca chegue aos extremos da Itália, por exemplo. Estamos em segurança e o Canadá tem sido considerado modelo de gestão da crise. O pânico inicial que fez com que a população corresse aos mercados e esvaziasse as gôndolas foi subitamente substituído por alguma solidariedade. Meu prédio tem uma lista na porta de moradores que se disponibilizaram para fazer as compras de mercado para os residentes mais vulneráveis. Há muito pouca gente desacreditando o vírus ou se comportando de forma irresponsável.

As escolas foram as primeiras a fecharem. Então os museus e casas de show. Depois bares e restaurantes. Agora, andar na rua parece um eterno domingo de manhã: todas as lojas estão fechadas. Há pouca gente na rua. Mas ao contrário dos domingos de manhã de café devagar e alívio promovido pela promessa de morosidade, há um silêncio pouco reconfortante vindo do lado de fora.

Não posso reclamar. Ainda posso sair para correr. Correndo, vejo os primeiros sinais da primavera. Vejo um coelho. Os Robins, meus sabiás-laranjeira canadenses, retornando às árvores à nossa volta. As primeiras florzinhas minúsculas, cor de leite fresco pingando de estames verdes e frágeis que destoam dos castanhos e cinzas secos restantes do longo inverno.

Ainda posso levar as crianças pelas trilhas do parque. Santo parque. Abençoado parque. Laura me pergunta se pode encostar nas árvores. Pode, pode sim. Vejo-nos abraçando árvores e tocando a terra gelada com os dedos, como que pedindo ajuda, uma luz, uma solução. Que a natureza se arranje, se reequilibre, traga a harmonia que talvez não temos tido há tempos.

Não posso reclamar. Podemos trabalhar de casa. Ele se enfia no quarto, no computador, e tem reuniões e manda emails e faz seu trabalho muito bem. Numa quarta-feira, ouço o marido explicando a Thomas de que é um dia normal, e que papai está trabalhando. Um dia normal. Não é um dia normal. Meu dia correria de uma forma completamente diferente se fosse um dia normal. Acostumadas ao ocasional home office do pai antes da quarentena, as crianças não ousam interrompê-lo, e mesmo quando lhes explico que mamãe precisa de uns minutinhos para descansar a cabeça ou para trabalhar, seus gritos sempre soletram MÃE em letras garrafais, o som esticado como uma corneta alta diretamente em meu ouvido. Uma, duas, quatro, oito, setenta e duas vezes em uma hora, interrompendo minhas ideias, meus pensamentos, meus impulsos, minha criação, minhas pinceladas.

O que foi? O que você precisa?
O Thomas não quer me emprestar o lápis.

Suspiro.

Sinto falta dos meus pequenos rituais solitários que mantinham minha cabeça no lugar, que me ajudavam a repor minha energia. Pequenas coisas da minha rotina que eram só minhas, que não tinham nada a ver com o restante da família, que não tinham absolutamente nenhum impacto neles, e que, portanto, mantinham em minha mente essa imagem clara de quem eu sou, independente de ser mãe, de ser esposa, de ser filha, de ser irmã.

Pensar "isso vai passar" e esperar pelo retorno da "vida normal" me causa mais ansiedades. Tenho tentado enxergar a situação atual como definitiva. E se fosse assim para sempre? E se essa for sua vida até o fim dela? Como eu posso tornar isso melhor e conviver de forma mais saudável com uma quarentena que não tem data para terminar?

Como recriar meus rituais?
Como me reinventar?
Como me resguardar e me preservar num momento que pede tanta doação principalmente das mulheres?

PF delícia: arroz, feijão preto, saladinha de tomate cereja e abóbora e couve-flor que foram assados na mesma assadeira.


Assim que anunciaram o fechamento das escolas e todas as famílias correram aos mercados em pânico, um pânico quase justificado, considerando que a maior parte da comida consumida no Canadá vem de outros países, caí na mesma armadilha de sempre. Acuada feito um bicho, ameaçada por sombras desconhecidas e dominada por um medo estranho, juntei minha família sob minhas asas e me recolhi em minha domesticidade.

Em poucos dias meus rituais desapareceram. Vi-me sublimada pelo cozinhar, limpar, cuidar. Em menos de uma semana minha insônia voltou e eu sumi. E se meu corpo inteiro tremia de raiva do vírus que provocara aquilo, minha mente foi categórica: olha para as suas escolhas.

Conversando com minha amiga no Brasil, ouvindo meu próprio falar, dei-me conta das desculpas que me inventava, de novo e de novo, para me manter no papel de vítima, culpando o patriarcado mas sem olhar para aquilo que era minha inteira responsabilidade.

Refiz minhas escolhas. Pequenas, pequenas escolhas. Assim, sem DR, sem grandes alardes, sem braveza, sem raiva, sem ser passivo-agressiva nem manipuladora.

Continuei acordando cedo para meditar e correr. Porque Toronto tem a densidade populacional de um sítio com galinhas caipiras, e a gente consegue sair na rua sem ficar se esbarrando nem respirando no cangote um do outro. Então saio para correr. Correr até suar para fora toda a raiva e tensão. E se isso me deixar exausta no meio do dia (e eu com sono viro um monstro), tudo bem: marido está em casa e eu POSSO parar e descansar. 

Marido em casa. Não, não é um dia normal. Num dia normal de home office, eu estaria trabalhando e fazendo minhas coisas e as crianças estariam na escola. Não é um dia normal. As crianças estão aqui o dia todo, e cuidar de criança em tempo integral CANSA, mesmo quando você está se divertindo com eles. Cada pequena briga, cada birra, cada interação exige atenção total de sua parte para não simplesmente cair no lugar de reação não-pensada. Ele sabe disso. Ele reconhece isso. Ele fala para os colegas homens como nós mulheres nos lascamos de verde e amarelo com essa quarentena, e como isso não é justo. Ele me conta de reuniões por skype sendo interrompidas por crianças pulando em cima dos pais ou pedindo para a mãe limpar seus bumbuns no banheiro, e como ele consegue ver através das telas quem está dividindo essa carga com o parceiro e quem não. Estamos todos no mesmo barco. Ao menos todos nós, classe média, brancos, de trabalhos estáveis que permitem home office. Tenhamos noção que nosso barco é pequeno e comporta bem pouca gente do mundo. Que sorte temos. Não é? Não posso reclamar.

Mas ouvi-lo a respeito dos outros pais e mães me fez relaxar os ombros. A gente que foi criada em país latino e machista tem disso de síndrome de super-mulher-Martha-Stewart-toda-poderosa, que, dentro de sua posição submissa, encontra uma sensação de falsa superioridade ao taxar os homens de incompetentes no trato dos filhos e da casa. "Ah, sem mim ele não acha uma meia!" Veneno, veneno puro. Ele acha sim. Se você deixar, ele acha a meia. E se não achar, ele é um homem adulto com cartão de crédito e pode mandar entregar um pacote de meia comprado na internet. Essa ideia de nos sentirmos indispensáveis mantendo homens adultos dependentes e infantilizados é a chave que tranca nossas próprias correntes.

Quando estou cansada, cansada mesmo, precisando de uns minutos de silêncio que meus filhos, por mais amor que tenhamos uns pelos outros, não podem me dar, sem a menor culpa eu cato o cachorro para um passeio longo no parque e deixo as crianças ao cargo do pai, independente da reunião por skype em que ele esteja metido. E sabe o que descobri? Que ele é plenamente capaz de lidar com essa situação.

Pense nas suas pausas como a "pausa do café" ou a antiga "pausa do cigarro" nos escritórios. Uma vez trabalhei numa agência em que quase todos eram fumantes menos eu. Todos faziam pausas de cigarro e continuava eu lá, tonta, trabalhando. Revoltada que sou,  resolvi que sempre que meus colegas levantassem da cadeira para sua pausa de cigarro, eu faria minha pausa do café. Justo.

Mãe também precisa de pausa do café. Ok? Dê-se uma pausa do café. 

Como sou eu quem cozinha, eu decidi, assim, de supetão, que não sou mais responsável pela louça. Eu nunca achei que a louça era MINHA responsabilidade, mas era algo que eu fazia no automático: terminar de comer, tirar os pratos, guardar os restos. Dei-me conta de que todo mundo levantava da mesa e ficava eu lá, tonta, fazendo tudo sozinha, depois de já ter passado a última hora e meia do meu dia fazendo jantar.

Agora levanto da mesa sem culpa. Peço com educação para que deem um jeito nos pratos e guardem a comida. E tento não ficar irritada se isso não acontece imediatamente. E se ninguém tirar a louça limpa da lava-louça imediatamente, não vou sair guardando daquele jeito passivo-agressivo bufante que a gente bem conhece. Vai ficar lá e ponto. Até alguém (que não sou eu) fazer.

E sabe o que descobri? Que as coisas tem sido feitas. Talvez não perfeitamente e COM CERTEZA não do MEU jeito. Mas são feitas. E que se eu peço com leveza e educação, todo mundo é super capaz de tirar o lixo ou dar comida para o cachorro.

No tempo de desenho ou video-game das crianças, tenho sentado à minha mesa para pintar e desenhar. Tento, sento, pinto, desenho, escrevo no meu caderno a letras tortas, sentindo falta do meu tempo no computador, pois só temos um, irritada com a lentidão com que meus dedos arrastam o lápis sobre o papel. Tento, apesar da sensação acachapante de que isso não faz o menor sentido, de que todos os meus projetos perderam importância diante das circunstâncias.

Ainda assim faço. Sempre gostei de trabalhar em silêncio, mas agora, acompanhada do batuque incessante dos dedos do marido no teclado do computador ao meu lado, tenho colocado uma música no celular, ou um podcast, e, isolada em meus fones de ouvido, consigo produzir. As crianças começaram, devagar, a entender que porta fechada quer dizer que papai e mamãe estão trabalhando e só devem ser interrompidos por coisas importantes. Quando desperto do meu transe criativo, desligo a tv das crianças e podemos fazer alguma coisa juntos com mais tranquilidade, pois mamãe botou para fora tudo aquilo que borbulhava dentro dela.

Cevadinha com grão-de-bico, tomate cereja e salsinha, espinafre refogadinho, abacate.

Estou tentando não me refugiar à cozinha como fiz durante tantos anos. Não usar bolos e tortas e pães como desculpa para não lidar com meus problemas. Decidi cozinhar apenas uma refeição por dia. Seja almoço ou jantar, o que for necessário, mas apenas uma. E manter simples. Um cereal, uma leguminosa, e tantos vegetais quanto puder cozinhar ao mesmo tempo e rapidamente. E na refeição seguinte, a não ser que eu realmente tenha vontade de comer uma reinvenção específica, cada um monta seu prato com o que quiser do que sobrou e esquenta no microondas.
Isso pode parecer besta, mas essa configuração é completamente nova em minha casa. Eu SEMPRE reinventei as sobras, pois não gosto de simplesmente requentar comida. Mas em nome de minha sanidade mental e meu tempo, abri mão da minha frescura. Requentamos comida. Completamos com saladas.

E me sobra vontade de entrar na cozinha com amor, não rancor, para fazer uma torta de maçã ou biscoitos de chocolate. Se eu quiser.
Arroz cateto integral com legumes refogados em óleo de gergelim, alho e gengibre, e temperados com shoyu, cebolinha e gergelim. Ao lado, falafel de feijão moyashi. Ficaram uma delícia, mas só no dia em que foram feitos: depois, não importava o jeito de requentar, ficaram borrachudos.

Manter a maioria das refeições veganas tem ajudado um bocado no meu planejamento. Tem sido muito mais fácil cozinhar assim. E o mais engraçado é que ninguém percebeu que eu não ando botando mais queijo e ovos nas coisas. De quebra, o mercado está um pouco mais em conta, já que queijos aqui custam caro.

O fim de semana agora é o mais diferente. Já tinha um tempo que eu praticamente parara de cozinhar aos fins de semana. É a vez dele. Se ele quiser preparar waffles de manhã, se quiser fazer macarrão de almoço, ótimo. Se quiser pedir comida ou comprar algo pronto, a escolha é dele. Eu não digo nada nem torço o nariz. Afinal, ele não reclama quando faço sopa de abóbora de jantar, que as crianças adoram mas que ele come apenas por respeito e educação, profundo inimigo da abóbora como sempre foi. Hoje ele pediu Lámen de almoço. Eu não estava super afim de comer porco, tenho preferido a leveza do vegetariano, mas alguém botou um prato de comida quente na minha frente que eu não tive de preparar, então obrigada pela refeição, come e volta ao computador.

Arroz cateto integral que refoguei com folhas de beterraba, batata-doce assada com alecrim e ervilhas refogadas em cebola e tomilho e salsinha.

A diferença é que agora reclamo o tempo do fim de semana completamente para mim. É minha vez no computador. Minha vez de sentar e escrever por horas a fio, digitalizar ilustrações ou resolver pendências de trabalho. Trabalhar no fim de semana? Sim, pois não pude fazer isso durante a semana. Reclamo para mim meu silêncio e minha paz, pois no fim de semana papai está totalmente disponível para criar as brincadeiras, apartar as brigas, passear cachorro e resolver o almoço. Nesse momento estou ao computador enfim escrevendo, jazz nos ouvidos, vinho num copo, cachorro dormindo aos meus pés. A porta do quarto está fechada e eu não faço A MENOR IDEIA do que está acontecendo na sala ou do que meus filhos e meu marido estão fazendo. Pedi que ele lavasse roupa e pendurasse o que não pode ir na secadora, e acredito que ele tenha feito. Hoje é responsabilidade dele, não minha, então não vou perder meu tempo gerenciando os outros. Estou tendo um "dia de homem", contei a uma amiga, rindo. Não é um dia de homem. É um dia de pessoa adulta que compartilha responsabilidades domésticas com outra pessoa adulta.
Arroz integral misturadinho com feijão Apache e coentro, farofa de banana da terra, couve-flor e abóbora assada e couve refogada em alho e cebola.

Não posso reclamar. Meu marido sempre fez sua parte. Aí é que entra a minha responsabilidade. Esse controle louco que faz a gente criar na nossa cabeça o "jeito certo de fazer as coisas" e não botar homem para fazer nada porque "eles não sabem fazer direito". Bom, eles sabem. E se não sabem, veja só, aprendem. Que nem criança: se você não deixar fazer com desapego ao resultado, a criança não aprende. Bom, homem também. Por muito tempo me sabotei puxando todas as atividades domésticas para mim com essa desculpa de querer "fazer do meu jeito", e fazendo direito, só fiquei sobrecarregada e ressentida. Totalmente à toa, porque tenho do meu lado um cara que sempre esteve disposto a dividir essa carga.

De novo, não posso reclamar. Outro dia estava mostrando às crianças um video do papai ninando Thomas e passando aspirador de pó na sala ao mesmo tempo. Bebê num braço, aspirador no outro. E a gente diz que só mulher sabe fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo.

Eu decidi não ser vítima da quarentena nem mais vítima de coisa nenhuma. Decidi parar de ter raiva, tanta raiva do que foi, do que é, do que pode ser que eu não gosto e não quero. Minha rotina virou de pernas para o ar, então tenho de encontrar uma nova. Sem raiva, sem rancor. Com leveza, amor, educação. Uma rotina que seja boa para meus filhos, para minha família, mas também boa para mim, que mãe triste cria filhos tristes.

São tempos estranhos, estranhíssimos, e um bocado pesados. Temos família no Brasil, nos Estados Unidos e na Itália, e nos preocupamos o dia todo com eles. Mas isso está completamente fora do meu controle. Só posso controlar minhas escolhas aqui e como elas afetam minha vida e a de meus filhos. As crianças ainda não têm uma rotina certa, e isso eu vejo que as tem atrapalhado um pouco, e a mim também. Ainda preciso entender melhor essa parte, o que tem melhor efeito no humor deles e no meu e rearranjar tudo. 

Aqui a primavera começou enfim. Tempos de renovação. Que renove. Que a quarentena seja essa lua nova, esse momento de introspecção e meditação para cozinhar revoluções internas e externas. Renovações. Não tem para onde fugir. Nossos problemas estão espalhados no nosso chão, grudados em nossas paredes, pendurados pelo teto, em toda a parte, escancarados na nossa cara e não há outra coisa a fazer senão olhá-los, aceitá-los e fazer algo com eles. Nem vinte e quatro horas por dia de Netflix vai impedir você de encarar seus problemas.

Vamos pensar em começar na quarentena pequenas mudanças internas para espalhar lá fora depois, mais rápido que qualquer vírus, para que a vida não volte ao normal, pois aquele normal ninguém mais quer de volta. Inventemos uma norma nova. Um normal que seja melhor para todos.

Vai ter muito perrengue me puxando de volta para baixo para tentar me destruir durante esses tempos. Eu não vou deixar. Vou continuar me reinventando quantas vezes forem necessárias. 


CHOCOLATE CHIP COOKIES DO DAVID LEBOVITZ
Rendimento: UM MONTÃO, mas acaba rápido, que são muito bons

Ingredientes:
  • 2 1/2 cups (350 g) farinha
  • 3/4 colh (chá) bicarbonato de sódio
  • 1/8 colh (chá) sal
  • 1 xic (225 g) manteiga sem sal, em temperatura ambiente
  • 1 xic(215 g) açúcar mascavo
  • 3/4 xic(150 g) açúcar cristal orgânico
  • 1 colh (chá) extrato de baunilha
  • 2ovos grandes, em temperatura ambiente
  • 2 xic(cerca de 225 g) nozes ou castanhas de sua escolha, tostadas e picadas
  • 400 g chocolate amargo ou meio-amargo, picado em pedaços de 1.5 a 3cm ou 3 xic(340 g) gotas de chocolate
Preparo:

  1. NUma tigela, misture a farinha, bicarbonato e sal. 
  2. Na batedeira, bata a manteiga, os açúcares e a baunilha em velocidade média apenas até que fique homogêneo.
  3. Junte os ovos, um a um, batendo bem a cada adição, e então misture a farinha, seguida das nozes e do chocolate. 
  4. Numa superfície ligeiramente enfarinhada, divida a massa em quartos. Forme com cada uma um cilindro de 23cm de comprimento. Embrulhe os cilindros com filme plástico e leve à geladeira até que fiquem firmes, de preferência de um dia para o outro. 
  5. Posicione as grades do forno nos terços inferior e superior e aqueça o forno a 180oC. Forre duas assadeiras com papel manteiga ou silpat.
  6. Fatie os cilindros de massa em fatias de 2cm de espessura e coloque os discos na assadeira com 8cm de distância entre eles. Se algum chocolate ou noz se desprender, grude de volta no biscoito. 
  7. Asse, trocando as assadeiras de lugar no meio do cozimento, por 10 minutos, ou até que estejam ligeiramente dourados por cima. 
  8. Deixe que esfriem ligeiramente na assadeira antes de retirá-los para esfriarem sobre uma grade. Repita a operação com o restante da massa.
  9. Os biscoitos de mantém frescos por vários dias num pote fechado. 

 Em tempo: pois é, eu tenho feito a maior parte das refeições da casa veganas, e sempre que posso, evito produtos animais. Tem sido engraçado que as crianças curtiram isso de colocar levedura de cerveja no macarrão no lugar do parmesão e Thomas virou o maior fã de manteigas de castanhas na torrada de manhã. Mas a pizza do fim de semana continua tendo queijo e faço ovos quentes para eles sempre que pedem no café. E sim, meus chocolate chip cookies são tradicionais e comi um montão deles, que estão deliciosos. Ninguém virou vegano nem vegetariano. Mas essa diminuída nos produtos animais tem sido boa para todo mundo aqui em casa.

Cozinhe isso também!

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