quarta-feira, 2 de maio de 2018

Abril, outro post em duas partes, Ele a última bagagem, a última fronteira


Foram 9 meses de análise e ressignificação, de um infinito quebra-cabeças de minhas partes e minhas relações com o mundo, e pela primeira vez respirava o ar gelado do início de primavera, mas assim como o tempo lá fora, o inverno permanecia em mim. Onde estava a renovação que buscava com tanta ânsia, onde estavam as flores depois de tanto tormento?

Se tudo está bem, então por que não está?

Parte do The 100 Day Project. Um sketch bobo por dia, combinado ao número dos dias. Começou no 1, vai ao 100. Você vê o processo e o resultado no Instagram: @anaelisagg e no hashtag #100sillysketches

Foi numa tarde de cervejas duplamente extraordinárias - porque eram boas, e porque tomei umas extras - que me meti numa discussão sem pé nem cabeça com ninguém; fiquei ali regurgitando livros e filosofias em cima de gente amiga que não tinha pedido por aquilo. Era como gritar com as paredes; sem quererem se meter em briga, meus colegas simplesmente ignoravam minhas investidas.

Ainda bem.

Foi preciso passar por essa vergonha e me acabar em arrependimentos e desculpas, para ver que havia uma raiva dentro de mim que andava sufocada, quietinha, esperando num canto, olhando para baixo, torcendo para ser a última a ser escolhida, na expectativa de que se esquecessem dela e que assim pudesse prosseguir sua rotina de ocasionais e incompreensíveis explosões.

Mas isso não se repetiria, pensei. Arranquei a raiva de seu canto e expus sua face sob fortes holofotes, e me dei conta de que, como sempre é, despida de sua fantasia de raiva, quem se encontrava ali era o medo.

Um medo imenso e descabido de não ser boa o suficiente. De ninguém querer meu trabalho aqui. De não ser interessante o bastante.

Eu havia esmiuçado todos os aspectos da minha vida nesses nove meses de vida fora da ilha, menos meu trabalho. Que eu continuo chamando de trabalho, como se fosse uma coisa externa a mim, uma atividade qualquer que eu troco por dinheiro, apesar de ser em verdade uma parte integral de quem sou e a fonte de minhas maiores e mais assombrosas inseguranças. É minha criação e minha visão de mundo, minha opinião e minhas cores, meus traços, minhas palavras, meu estômago inteiro e meu coração pulando, apertando; sou eu nua no mundo e no silêncio aguardando inevitável julgamento.

Não é um trabalho.

Uma semana antes, eu havia enfim parado de procrastinar e resolvido organizar os arquivos do computador, necessidade número um desde o triste fim de meu HD externo um ano antes. Marshall Mcluhan dizia que a maior parte das pessoas vive ou no passado ou no futuro, e que talvez apenas os artistas vivam no presente de fato. Jamais entendera a razão de não ficar conjecturando meu futuro como meus amigos, ou de me surpreender ao relembrar um acontecimento de meu passado como se tivesse ocorrido a outra pessoa, e aquela afirmação pareceu-me uma explicação bastante razoável para o que sempre me pareceu um problema cerebral exclusivo meu.

E lá estava eu, estupefata em frente ao computador, assistindo à vida de um desconhecido ser contada em fotos, desenhos e pinturas.

A cada nova imagem vinha uma nova lembrança, de algo que eu fizera, que eu produzira, que eu desenvolvera, que eu escrevera, que eu criara, que eu ganhara, e que havia sido largado ao esquecimento de uma carreira esquizofrênica de quem acha que tudo é meio besta e não é bom o suficiente para se fazer alarde a respeito.

Lembrei-me também, ao longo da história daqueles trabalhos, cada conselho que eu recebera e que me fizera mudar de ideia, de rumo, de direção. Cada conselho bem intencionado mas intrisicamente ruim para mim. Conselhos parecem ser, em sua grande maioria, se não em sua totalidade, ótimos apenas para quem os dá.

Eu era artista antes de entender que isso era uma profissão. Produzia adesivos engraçadinhos em papel auto-colante e vendia a alguns centavos para meus amigos aos 10 anos. Aos 12, numa feirinha montada no prédio, vendi minha primeira pintura: uma tentativa de um pato realista batendo asas, inspirado nos patos que eu vira no Parque da Aclimação com meus pais. Aos dezesseis, ganhei meu primeiro concurso de literatura, e tive meu primeiro conto publicado. Aos dezenove, já escrevera três romances inteiros, imensos, sobre vampiros e sagas em terras fantásticas, e um deles quase foi publicado, não fosse o fato de a editora achar que não havia mercado para vampiros e sagas em terras fantásticas em 1999.

Mas sempre tive receio de dizer que era artista. Parecia um título que deveria ser outorgado por outrém e nunca assumido por si mesmo. 

Larguei Filosofia para fazer Propaganda e Marketing, odiei publicidade e fui trabalhar com design gráfico, frustrei-me com design e fiquei só com ilustração, sentia-me incompleta, e corri para as artes plásticas, dando as costas para os cartoons que gostava de fazer, e das artes, pensei em correr de volta para a ilustração, percebendo que havia largado completamente a escrita pelo caminho. E ao ver minha vida sendo organizada naquele computador, parei e chorei.

Primeiro chorei minha falta de coragem. 

Ao longo dos anos, ouvi os conselhos e o julgamento de um mundo que achata e deforma e uniformiza e monocromatiza o multicolorido, que escraviza sua identidade em funcionalidade e pragmatismo, e abandonei minha pluralidade natural, essas muitas luas, muitas faces, muitas fases simultâneas que se completam em mim, esse olhar multiplicado do mundo que parece intrínseco e fácil em mulheres que ousam ser mulheres de verdade.

Sufoquei-me na obrigatoriedade de ser uma só, só mãe, só trabalho, só ilustradora, só pintora, só isso, só aquilo, uma coisa por vez e virei só coisa nenhuma.

"Eu não sei para onde ir", disse a meu marido. "Sempre que tento me apresentar de uma forma tradicional, meu trabalho parece conter hiatos e pausas e rasgos, e fica tudo imcompleto e capenga, como um bicho manco, porque a verdade é que uma coisa precisa se apoiar na outra. Minha pintura não existe sem minha fotografia, minha ilustração não existe sem o meu texto, eu não existo sem todos eles."
"Mas quem te disse que você precisa fazer só uma coisa?"
"Meus professores. Meus mentores. O mercado. O mundo."
"E você os ouviu por quê?"
"Porque eu estava insegura. Porque não tive coragem. Porque achei que o caminho dos outros era o caminho certo."
"E era?"
...
"Não."

Então chorei de novo, desta vez o choro de luto e alívio do sepultamento de um alguém que não é mais.
Não à toa, naquela mesma semana, descobri um caminho novo, um lago novo, que sempre estivera ali mas que eu ainda não percorrera.


Reconstruí minha trajetória sem esconder nada. Dei igual valor para todas as vitórias e derrotas, para os textos, as fotos, os desenhos, as pinturas, a música, a filosofia, a leitura, o pensamento, a maternidade, os relacionamentos, e o que vi surgir foi a coerência que sempre senti ausente na apresentação de meu trabalho.

Recriei meu portfólio. De novo. Outra vez. www.anaelisagranziera.com

Estou correndo atrás de tudo o que eu quero ao mesmo tempo, em todas as direções que me interessam.

Minhas aquarelas.

Meus cartoons.

Minha fotografia.

Meu texto.

Abro mão de tudo o que não sou eu para abrir espaço para o que sou de verdade. Viva a Primavera e o renascimento de tudo.

Quero terminar meu livro e publicá-lo. Você que sempre me disse que queria um livro meu, vai ter.

Você que tem um espaço de exposição em Toronto, quer expor fotos ou pinturas minhas? Estou buscando.

Você que quer uma ilustração minha? Continuo produzindo. Para quartos de bebês, caricaturas da família, o que você quiser. Entre em contato, dou um jeito de enviar. Veja o que ando fazendo no Instagram: @anaelisagg

Você que tem uma revista ou um espaço para publicação dos meus cartoons, do diário ilustrado e as pataquadas das crianças, mande um email.

Quer uma redatora freelancer, uma colaboradora para seu jornal, estou aqui.

Disseram-me por toda a vida que eu jamais seria boa em algo se fizesse um pouco de tudo. Mas nunca ninguém me explicou que se não fizesse um pouco de tudo não seria feliz.

Feliz é bem melhor. Escolho feliz.  

Basta de síndrome de impostor. Basta de correr atrás do caminho dos outros. Meu caminho é múltiplo. E ele é meu. 

........



E o resto?
Abril começou com uma Páscoa tranquila. Não há uma avalanche de ovos de chocolate nos supermercados. É razoavelmente difícil encontrar chocolate temático, apesar de as lojas de 1,99 ficarem cheios de cacarecos decorativos em forma de coelhos e ovos de plástico coloridos. Comprei alguns desses ovos vazios, e enchi de pistas para criar uma caça ao tesouro que levaria ao prêmio: um coelhinho de chocolate, meia dúzia de bombons e um caderninho de desenho com caneta. Depois de uma manhã inteira desenhando - pois os cadernos fizeram mais sucesso até do que eu esperava - almoçamos uma torta de acelga suíça e queijo em massa folhada da Suzanne Goin, que adaptei e cobri com outra camada de massa, e relaxamos. Na segunda-feira, feriado para as escolas, fomos ao lago passear com o cão e ver os patos que haviam voltado.

Uma semana depois foi aniversário de Thomas, e a comemoração foi exatamente como o de Laura. Thomas fez questão de preparar sozinho seu bolo e enrolou, com ajuda da irmã, todos os brigadeiros e beijinhos.


Abril foi um mês de fazer pão toda semana, e quando tive a paciência de novo de apanhar aquela massa de pizza retangular e fazê-la em formato de pizza outra vez. Você divide a massa ao meio, forma bolas e deixa fermentar enquanto o forno esquenta no máximo. Abre com as mãos, sem usar rolo, e coloca numa folha de papel alumíno untada com um tico de azeite. Cobre com um pouco de molho de tomate, bem pouco, uma concha só, transfere a massa no alumínio para a assadeira e bota no forno por 10-13 minutos. Tira, polvilha com queijo e a cobertura que quiser (a da foto é prosciutto e mozzarella de búfala) e volta para o forno por 8-10 minutos. O papel alumínio destaca facilmente da parte de baixo da pizza e você pode inclusive reaproveitá-lo para a próxima pizza. A assadeira fica limpinha e a pizza fica linda e deliciosa, com uma borda fofa e um meio fininho e úmido. Gorgonzola, cogumelos com alecrim, e mozzarella com salame são outros sabores que fizeram sucesso por aqui.

Essa, de prosciutto, mozzarella de bufala e manjericão.

Anda rolando bolo toda semana, e depois do aniversário do Thomas, a criançada pediu bolo de chocolate de novo. Fiz esse da Tessa Kiros, do livro Twelve, fácil e bom, ainda que preferisse tirar do forno uns 5 minutos antes para que ficasse mais úmido.

Mini dinossauros de plástico, lembrancinhas do aniversário do pimpolho.

TORTA AL CIOCCOLATO
(Do Livro Twelve, de Tessa Kiros)
Rendimento: 1 bolo de 23cm (9inch)

Ingredientes:
  • 200g chocolate 100% cacau (a partir de 85% funciona)
  • 6 colh. (sopa) leite
  • 100g manteiga sem sal
  • 4 ovos, separados
  • 150g açúcar
  • 50g farinha
  • 1 1/2 colh. (chá) fermento

Preparo:
  1. Pré-aqueça o forno a 180oC. Unte com manteiga e enfarinhe uma forma de aro removível de 23-24cm. 
  2. Quebre o chocolate em pedaços pequenos e derreta em banho-maria junto com o leite e a manteiga.  Deixe amornar um pouco.
  3. Numa tigela, bata as gemas e o açúcar até que fique cremoso e espesso. Junte o chocolate derretido, mexendo rapidamente para que não cozinhe os ovos. 
  4. Junte a farinha e o fermento.
  5. Na batedeira, bata as claras até formarem picos suaves. Incorpore as claras em neve à massa rápida e delicadamente, e espalhe a mistura do bolo na forma.
  6. Leve ao forno por 35 minutos, ou até que um palito  inserido no meio saia limpo. (Achei o bolo meio seco assim. Eu checaria aos 30 minutos e tiraria o bolo ainda com algumas migalhas úmidas no palito, para um resultado mais úmido.) O bolo deve ser úmido e deve afundar um pouco ao esfriar. Sirva polvilhado com açúcar de confeiteiro ou com fruta e chantilly.

Também da Tessa, e não é à toa que trouxe tantos livros seus comigo, preparei essa truta salmonada com salsa verde de estragão e batatas cozidas. O peixe mais simples que você vai preparar na vida, já que a parte mais difícil é picar as ervas para o molho com meia hora de antecedência. O molho em si já recomendo fazer em quantidade grande, pois você vai querer espalhá-lo sobre uma salada no dia seguinte, ou no sanduíche, ou sobre um bife, ou sobre o arroz ou qualquer outra coisa. Estragão é minha nova erva favorita.

TRUTA SALMONADA COM SALSA VERDE DE ESTRAGÃO
(Do livro Recipes and Dreams From an Italian Life, de Tessa Kiros)
Rendimento: Diz 2 porções, mas aqui rendeu 4: 2 adultos e 2 crianças.

Ingredientes:
  • 1/2 xic. vinho branco
  • 1 cebola branca pequena, descascada e cortada ao meio
  • 1 talo pequeno de aipo
  • alguns ramos de salsinha
  • algumas sementes de pimenta-do-reino
  • 2 filés de truta salmonada, com pele, de cerca de 500g (Usei rainbow trout, que um filé tinha 450g)
  • sal e pimenta-do-reino
(salsa verde)
  • alguns ramos de salsinha, picados
  • folhas de dois ou três raminhos de estragão, picadas
  • 1 colh. (sopa) de folhas de hortelâ picadas
  • 2 dentes de alho médios, picados. 
  • 2 1/2 colh. (sopa) alcaparras em vinagre, drenadas e picadas
  • 3 filés de anchova, picadas
  • 1 colh. (chá) mostarda de Dijon
  • 2/3 xic. azeite
  • 1 pitada de pimenta caiena
  • pimenta-do-reino moída na hora.

Preparo:
  1. Escolha uma panela baixa ou frigideira com tampa grande o bastante para conter os filés inteiros. Coloque nela 1 xic. de água, o vinho, cebola, salsão, salsinha, pimenta-do-reino e um abela pitada de sal e leve à fervura. 
  2. Limpe o peixe, retirando quaisquer espinhas. Coloque o peixe no caldo, com a pele para baixo. Cubra e cozinhe por 10 minutos. Tenha certeza de molhar o peixe na parte de cima também. 
  3. Remova do fogo e descanse por 5 minutos, e então cuidadosamente transfira o peixe para cada prato.
  4. Passe o caldo por uma peneira e guarde para fazer um risotto (abaixo).
  5. Para remover a pele do peixe antes de servir, basta virar um prato por cima, como quem vira um bolo e puxar a pele delicadamente. Sirva com a parte mais bonita para cima, coberto de salsa verde e acompanhado de batatas cozidas.
  • Para a Salsa Verde: Ela diz para misturar primeiro o alho, as anchovas e as alcaparras, e então a mostarda e o azeite, e as pimentas. Ajuste o tempero e guarde na geladeira por pelo menos meia hora antes de usar. Se mantém por vários dias em pote fechado na geladeira.
  • Para o risotto: Pique 1/2 cebola e refogue em 2 1/2 colh. (sopa) azeite. Junte cerca de 1 xic. de arroz arbóreo e mexa por alguns minutos. Junte um pouco de água fervendo, algo como uma xícara. Quando tiver absorvido, junte o caldo de peixe e cozinhe por cerca de 20 minutos, até que o arroz esteja macio, completando com água fervente se achar necessário. Para finalizar, junte uma colher generosa de azeite, um punhado de parmesão e as ervas picadas que tiver à disposição. Usei salsinha e estragão novamente. Sirva com mais parmesão e pimenta-do-reino por cima. 

Ignore a desastrada gota de óleo sobre a mesa e concentre-se na delícia que é esse prato.
As sobras das batatas e as cebolas que havia no caldo, misturei a alface e abacatee espalhei por cima o restante da salsa verde, e almocei muito feliz e contente. O caldo, como sugerido na receita, foi congelado.
E duas semanas depois, virou esse risotto bianco, perfumado de peixe e ervas, acompanhado de cenouras glaceadas com ervilhas e tomilho.


E a última fronteira, o pudim de leite, o crème caramel. Que eu não preparava havia anos, pois era o doce assinatura tanto de minha sogra quanto de minha mãe, e, não querendo interferir nos rituais de ninguém, durante sete anos permiti que a lembrança do pudim estivesse associada apenas às avós. Agora longe, lembrei-me dele, e retomei o pudim para mim, e as crianças pediram para que eu fizesse de novo quando as avós viessem, pois pudim, para eles, é coisa de avó mesmo. :)

Esse é tão fácil quanto nosso pudim de leite condensado, mas bem menos doce e com sabor de baunilha.

CRÈME CARAMEL
(Do livro Falling Cloudberries, de Tessa Kiros)

Ingredientes:
  • 2 xic. açúcar
  • 4 xic. leite
  • 1 colh. (chá) extrato de baunilha
  • 6 ovos

Preparo:
  1. Pré-aqueça o forno a 160oC ou o mínimo que seu forno tiver. Faça o caramelo colocando uma xícara de açúcar numa panela com uma ou duas colheres de água e leve ao fogo médio até o açúcar derreter e começar a dourar. Diminua o fogo e cozinhe até que esteja cor de âmbar. 
  2. Despeje o caramelo no fundo da forma (usei uma forma de bolo com furo no meio com capacidade para 10xic.) e reserve. 
  3. Aqueça o leite em outra panela até levantar fervura branda. Enquanto isso, em uma tigela grande, bata os ovos com o resto do açúcar e a baunilha  até que fique bem homogêneo. 
  4. Derrame uma cocha do leite quente sobre os ovos, misturando bem, para que os ovos não cozinhem. Misture o restante do leite com uma colher, para não produzir muita espuma. Passe por uma peneira para retirar qualquer possível pedacinho de ovo.
  5. Despeje com cuidado a mistura na forma com caramelo e coloque a forma numa assadeira com água fervendo. 
  6. Leve a assadeira ao forno por 50-60 minutos, ou até que o pudim esteja começando a dourar em algumas partes e esteja firme, mas ainda balance. Dependendo do seu forno ou da sua forma, isso pode demorar mais. O meu demorou 80 minutos para ficar pronto.
  7. Retire com cuidado a forma do banho-maria, e deixe esfriar completamente antes de levar à geladeira por algumas horas ou preferencialmente durante a noite.
  8. Passe uma faquinha nas laterais para soltar o pudim e desenforme sobre um prato fundo e sirva. 



E agora me dá licença, que meus pais vieram visitar e quero curtir um pouco. ;)


Cozinhe isso também!

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