segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Testada e aprovada!

"Nunca mais vou comprar sorvete da Kibon", disse Allex hoje de manhã ao tirar uma colherada do sorvete de baunilha que fizemos ontem à noite na sorveteira nova.

Quem teve a coragem de dizer na Amazon que essa sorveteira não funciona, com certeza absoluta, não sabia o que estava fazendo. Quando coloquei o creme na sorveteira, confesso que fiquei bastante desconfiada. Isso não vai fazer sorvete nem aqui nem na China, pensei. Mas depois de uns 15 minutos, podíamos ver uma mudança significativa em sua consistência. Quarenta minutos foram suficientes para torná-lo incrivelmente fofo e cremoso, sem um único cristal de gelo. Mas como nunca tínhamos visto uma destas funcionar, resolvemos deixá-la ligada, esperando que firmasse como os sorvetes industriais, o que obviamente não aconteceu, nem depois de 1 hora após ligarmos a máquina. Ele era firme o suficiente para manter seu formato ao ser retirado com a colher, mas não tinha aquela característica quase "mastigável" do industrial, que Allex buscava.

Resolvi desligá-la e passar o sorvete para um pote com tampa, e deixei-o durante a noite no freezer. Na manhã seguinte, ele tinha a textura perfeita, cremoso mas firme, produzindo essas pequenas ranhuras ao lhe tirarmos bolas com a colher. O sabor ficou excelente, um exagero de baunilha, produzido por uma fava inteira (as vendidas no Bombay são as mais perfumadas e frescas que já encontrei) e um pouquinho de essência. A receita é do The Perfect Scoop, que tentei pela primeira vez. No entanto, ao contrário de outras receitas de sorvete de baunilha que eu testara, esse tem mais creme de leite fresco que leite, e talvez por isso — apesar de produzir apenas 750ml, podendo a máquina suportar até 1 litro — o creme tenha duplicado de tamanho e tentado fugir pela abertura superior. Sem problemas: nós nos divertimos recolhendo às colheradas o sorvete fugitivo. De qualquer forma, da próxima vez ficarei com minha receita tradicional, com mais leite que creme, pois o gosto do creme de leite ficou um pouco pronunciado demais no sorvete, e eu aprecio um sabor um pouco mais delicado.

Enfim, a sorveteira foi testada e aprovada com louvor. O sorvete produzido é macio e sem um único cristal de gelo, e virou um presente também para o Allex, que é viciado em sorvete. O balde foi da pia direto para o freezer, pois sei que o litro e meio de sorvete de baunilha não durará mais que alguns dias, e é bom estar preparada para a próxima batelada... Mais uma vez, obrigada, mamãe!

Desidratada, mas feliz!


Voltei de minha estréia no mundinho da corrida com sorriso de orelha a orelha. A corrida foi uma delícia, meu trecho (de 6,8km) era em Guaratuba, uma praia onde eu costumava ir quando criança, e da qual tinha lembranças maravilhosas. A sensação de correr assim, do ladinho das ondas, é muito calmante, apesar do cansaço pelo calor e pelo vento contra, que ao invés de refrescar, ressecava mais, morno e carregando areia e sal. Calculei errado o término do meu trecho, sendo pega de surpresa por uma curva escondida no fim da praia, ao lado do rio, e quando ainda faltavam uns 5 minutos eu já estava exaurida e sedenta. O Valmiro foi um doce de entrar uns 300m no meu trecho e trazer-me um Gatorade, providencial, que me fez continuar correndo até o fim. "Não vou andar! Não vou andar! Posso me estatelar no final, mas vou terminar essa joça correndo!", pensei. Terminei meus quilômetros vermelha como um pimentão, de pernas trêmulas e completamente afônica, por causa da garganta seca. Bebi uns 3 Gatorades, um em seguida do outro, comi meu sanduíche, troquei o par de tênis por chinelos e desabei no carro com a melhor sensação de missão cumprida do mundo. Sei que dei tudo de mim para fazer o melhor tempo que minhas pernas permitiram. Dez minutos depois estava completamente recuperada, contente porque agora era só relaxar e torcer pelos outros.

Também fiquei muito contente porque o lanche fez muito sucesso. Os sanduíches e os brownies foram aprovados e elogiados, o que me dá um alívio imenso. A Bia comeu 3 brownies, um depois do outro (você disse que era para escrever, então escrevi! hehehe...). Após a prova fomos para um churrasco na casa de um dos membros das equipes do clube, e as caipirinhas estavam de morrer. Uma pena que eu estava já cansada demais, pois dormira muito pouco na noite anterior, e acabamos indo embora cedo.

Resta a vontade de participar da próxima, uma prova individual que seja. Tudo isso lembrou-me muito da minha época de natação, em que passava sábados inteiros em competições. Com a diferença de que ninguém da equipe ficou estressado para vencer: o objetivo era se divertir. Enquanto eu escrevia isso, acabou de sair o resultado: nossa equipe ficou em 207º lugar, dentre 311 equipes, fazendo 75km em 7h 11min e 46seg! Meus 6,8km eu fiz em 43min e 37 seg, num ritmo de 6min e 25seg por km. Para a primeira corrida, está ótimo! Minha colocação individual em meu trecho foi de 255ª; ou seja, havia 56 pessoas mais lentas do que eu! hahaha...

Cozinhe isso também!

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